As mudanças climáticas e o aquecimento global têm demandado medidas robustas de mitigação de impactos ambientais na produção econômica. Neste cenário, iniciativas como a economia circular, que ajudam a melhorar a gestão de resíduos, se apresentam como uma boa opção tanto para empresas quanto para a sociedade.

Mas o que é Economia Circular? Segundo Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, ela é baseada nos princípios de eliminação de resíduos e poluição, manutenção de produtos e regeneração de sistemas naturais. “Isso significa projetar pensando na durabilidade, reutilização, remanufatura e reciclagem de um produto a fim de mantê-lo circulando na economia por mais tempo”, explica.

Para implementar a economia circular na sua casa, a especialista dá 3 dicas:

1. Recicláveis: Embalagens de alumínio, plástico, vidros e papelão podem ser reciclados, mas nem sempre o serão. Isso acontece porque, na prática, muitos destes resíduos tem baixos índices de reciclabilidade, principalmente por demandarem alto custo no processo. “É importante reforçar que a reciclagem é a última opção dentre as premissas do consumo consciente dos 3R’s (Reduzir, Reaproveitar e Reciclar), assim, vários destes resíduos podem ser reaproveitados, ganhando novas formas de propostas de uso, com muita criatividade e economia”, aponta.

2. Orgânicos: Cascas de frutas e verduras, borra de café, saches de chá e vários outros resíduos podem ser compostados em casa mesmo, diminuindo as emissões de CO2 pelo transporte até o destino final, a emissão do metano pelo resíduo aterrado e a própria sobrecarga dos aterros. “Quando os resíduos orgânicos se decompuserem, serão um excelente adubo orgânico para a horta ou plantas em sua casa”, diz.

3. Perigosos: Pilhas, baterias, eletrônicos e lâmpadas entram na categoria de itens que não podem ser descartados junto com outros resíduos, pois contaminarão o solo, a água e o ar. Estes devem ser separados em casa para serem destinados depois, de forma correra, conforme cada caso. “Para cada tipo, existe uma forma de coleta e destinação, que garantirão que estes resíduos sejam reciclados, reaproveitados e passem a integrar a cadeia da economia circular”, complementa Mariana Schuchovski.