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Mais de R$ 2 milhões em multas são aplicadas no Paraná em megaoperação de combate ao desmatamento

1ª Operação de 2025 do IAT embargou 244 hectares no Sudoeste e reforça queda de 95% na supressão da vegetação nativa nos últimos quatro anos

Redação
Por: Redação
07/05/2025 às 12h41
Mais de R$ 2 milhões em multas são aplicadas no Paraná em megaoperação de combate ao desmatamento
Reprodução

O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta terça-feira (6) o balanço da 1ª Operação de Combate ao Desmatamento Ilegal da Mata Atlântica em 2025. Realizada entre os dias 27 de abril e 4 de maio em 27 municípios do Sudoeste do Paraná, a força-tarefa resultou na aplicação de 141 Autos de Infração Ambiental (AIAs), com R$ 2.218.600,00 em multas e embargo de 244,13 hectares de áreas degradadas — o equivalente a 244 campos de futebol.
A ação reuniu 20 servidores de 11 núcleos regionais do IAT, com apoio de drones, helicóptero do Centro de Operações Aéreas (COA) e da Divisão de Fiscalização Ambiental. A operação teve como foco áreas de pequenas propriedades rurais, característica predominante na região fiscalizada.
“Além das penalidades, as áreas ficam embargadas e só poderão ser utilizadas após regeneração ou recuperação ambiental”, explicou o coordenador da força-tarefa, Antonio Carlos Cavalheiro Moreto, chefe do IAT em Maringá.
A operação abrangeu os seguintes municípios: Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Capanema, Chopinzinho, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Itapejara do Oeste, Manfrinópolis, Mariópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Palmas, Planalto, Pranchita, Realeza, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, São João, Saudade do Iguaçu, Sulina e Verê.
Segundo o IAT, o Paraná reduziu em 95,2% o desmatamento da Mata Atlântica entre 2021 e 2024, passando de 6.939 hectares para 329 hectares. As maiores reduções ocorreram nas regionais de Francisco Beltrão (de 706 para 11 ha), Pato Branco (de 571 para 17 ha) e no Litoral (de 58 para 1,88 ha).
Essa redução é atribuída ao fortalecimento das ações de fiscalização, tanto presenciais quanto remotas, com o uso de tecnologias como alertas da plataforma MapBiomas e atuação do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI).
De 2021 a 2024, o número de AIAs ligados a crimes contra a flora aumentou 65%, passando de 3.183 para 5.252, e o valor das multas subiu 70%, de R$ 78,7 milhões para R$ 134 milhões.
“O aumento das multas mostra a eficácia da atuação do IAT no combate ao desmatamento ilegal, especialmente nas regiões com maior presença de vegetação nativa”, afirmou Álvaro Cesar de Goes, gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT.
O desmatamento ilegal é crime, sujeito a sanções administrativas, cíveis e penais, conforme a Lei Federal nº 9.605/98 e o Decreto nº 6.514/08. O valor das multas é destinado ao Fundo Estadual do Meio Ambiente, que financia ações de conservação e recuperação ambiental.
A população pode denunciar crimes ambientais pelo Disque-Denúncia 181 ou pela Ouvidoria do IAT, disponível no portal oficial e nos escritórios regionais. Informações detalhadas sobre local e tipo de ocorrência agilizam o atendimento e aumentam a efetividade das ações.

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