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Governo, CNJ e Coletivo Mulheres Arteiras discutem projeto de geração de renda para egressas do Presídio Feminino

Ateliê de costura visa oportunizar autonomia financeira para mulheres que saem do sistema prisional

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
15/03/2022 às 13h50

A implementação de um ateliê para geração de renda para mulheres egressas do sistema prisional foi tema de reunião entre a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias), o Coletivo de Mulheres Arteiras, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc). O “Libertas Ateliê: mulheres egressas costuram a liberdade”, nome dado ao projeto, já conta com maquinário de costura, computador e impressora, adquiridos com recursos de emenda parlamentar da deputada Maria Mendonça, captados pela Seias.

O objetivo do projeto é oferecer uma forma de subsistência para as mulheres após sua saída do Presídio Feminino – Prefem, conforme destacou a coordenadora estadual de Políticas Públicas para as Mulheres da Seias, Érika Leite. “A reunião foi essencial para discutirmos ideias sobre como podemos viabilizar um espaço para que as mulheres egressas possam, através do Coletivo de Mulheres Arteiras, desenvolver atividades de artesanato enquanto fonte de renda, visto que dentro da unidade prisional elas já desempenhavam essas atividades através do Projeto Odara”, disse Érika.

A articuladora do Coletivo de Mulheres Arteiras, Iza Jakeline Barros reforçou a importância do projeto para as egressas. “O projeto do ateliê de costura já vinha sendo idealizado há algum tempo e, hoje, debatemos os meios para a sua realização. Além disso, debatemos, também, a empregabilidade dessas mulheres para devolver a dignidade através de uma fonte de renda, pois sabemos que as possibilidades de emprego são mais difíceis para egressas”, disse a representante do coletivo, que atende cerca de 30 mulheres em diversos cursos.

Inclusão Produtiva

A coordenadora do Escritório Social da Sejuc, Luzimari Fernanda Batista, enfatizou o apoio às atividades de artesanato para as egressas. “A reunião serviu para discutirmos o andamento do projeto, para que o Coletivo de Mulheres Arteiras possa receber o maquinário e para que essas mulheres possam dar continuidade ao trabalho de costura. O Escritório Social apoia o projeto e espera que tudo dê certo nas resoluções, afinal, é uma possibilidade de futuro melhor e mais digno para as egressas do estado de Sergipe”, disse Luzimari.

A representante do CNJ e coordenadora estadual do Programa Fazendo Justiça, Isabela Cunha, ressaltou a importância da parceria entre as instituições. “A ideia é formar uma cooperação entre todos esses atores – Escritório Social, Secretaria de Inclusão e o Coletivo Mulheres Arteiras – para fortalecer o atendimento às mulheres egressas do sistema prisional aqui em Sergipe, e fomentar a inclusão produtiva dessas mulheres”, finalizou Isabela.

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