Na última quarta-feira (03), o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) realizou a posse dos novos conselheiros e conselheiras que representam Entidades de Classe e da Sociedade Civil para composição do colegiado no biênio 2021-2023. Seis assentos foram ocupados por instituições da sociedade civil e quatro por entidades de classe, que atuam nos eixos da promoção e defesa dos direitos, e controle social das políticas públicas voltadas para a criança e ao adolescente. Com composição paritária, o Conselho também é formado por representantes das secretarias do Governo de Sergipe. A secretária de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias), Lucivanda Nunes, participou da posse dos novos conselheiros.
A nova presidente do Cedca, Elayne Passos, é referência técnica para a criança e ao adolescente da Seias, e ressaltou a ampla participação da sociedade no processo de escolha. “É um momento de muita felicidade. Chegamos ao final de um processo eleitoral em que conselheiros antigos permaneceram e novos conselheiros estão chegando para somar, com novas perspectivas e olhares para a defesa de crianças e adolescentes. Enquanto Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social, seguimos firmes na manutenção desses espaços de debates, de deliberação e fomento de políticas públicas, por meio de projetos para esse público, que é prioritário em nosso estado: crianças e adolescentes”.
Participando pela primeira vez da composição do Cedca, uma das conselheiras empossadas é Sônia Cristina dos Santos, secretária de políticas sociais da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase). “A expectativa é muito importante por ter essa parceria entre a sociedade civil e o Governo, a gente passa a ter os conhecimentos mais aprofundados para orientar, cada vez mais, as nossas crianças e adolescentes. A Fetase representa 74 municípios sergipanos, nos quais existem sindicatos dos trabalhadores rurais, e reúne jovens para palestras e outras ações”, afirmou.
Também empossado o conselheiro, Júlio Cesar Reis da Silva representa a Fundação Renascer e reforça a importância do olhar voltado para os jovens que cumprem medidas socioeducativas. “Trabalho há 21 anos com medidas socioeducativas e há uma necessidade de mais mecanismos para desenvolvermos as políticas com maior eficácia, para que esses jovens venham a ser inseridos na sociedade de forma efetiva, que venham a conhecer seus direitos, não só no sistema socioeducativo, mas também como cidadãos, sujeitos de direitos. Que eles possam ser contemplados com mais ações, para que não retornem ao sistema”, ressaltou.
A ex-presidente do Cedca, Glícia Salmeron, é a atual conselheira representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ressaltou o engajamento dos integrantes do colegiado em prol das políticas públicas infantojuvenis. “No último biênio, apesar de todas as dificuldades, por questões da pandemia ou estruturais, o CEDCA conseguiu cumprir o plano de ação, adicionando as necessidades da pandemia. Nada disso seria possível se não fossem os conselheiros e conselheiras da gestão, com extremo compromisso com a pauta da infância. O fato da conselheira Nane ter assumido a vice-presidência no último biênio ajudou muito, e este processo de escolha da sociedade civil também é um ponto positivo que trazemos neste percurso”, concluiu.
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