Em pronunciamento nesta quarta-feira (30), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou que em seus primeiros 60 dias de trabalho, a CPI da Pandemia dedicou-se unicamente a investigar as ações e omissões do governo federal, ignorando os desvios de recursos ocorridos em estados e municípios, inclusive referentes ao Consórcio Nordeste.
Para ele, é preciso que haja um equilíbrio nas investigações. Nesse sentido, defendeu a apuração de todas as irregularidades, inclusive as relacionadas com a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.
— A gente precisa estar junto da sociedade para que busquemos toda a verdade e não apenas uma parte da verdade. Eu até já disse, se for necessária a minha assinatura para prorrogar a CPI, se não der tempo de fazer nesses 30 dias o que tem que ser feito, eu não me oponho absolutamente, afirmou.
O senador cearense disse que houve um constrangimento no comando da comissão com o depoimento do deputado estadual Fausto Junior (MDB-AM), que falou sobre o relatório da CPI da Assembleia Legislativa, que investigou a corrupção na saúde naquele estado.
Girão criticou o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), por ter pago, na época em que era governador, milhões de reais em verbas indenizatórias, o que qualificou de "grande equívoco na gestão pública".
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