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Comissão debate corredores ecológicos em áreas de conservação; acompanhe

Ex-presidentes do instituto rechaçam intervenções externas na elaboração do exame

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
07/06/2021 às 13h36
Comissão debate corredores ecológicos em áreas de conservação; acompanhe
Mudas de plantas para reflorestamento - (Foto: Dênio Simões/Agência Brasília)

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta segunda-feira (7) para discutir o Projeto de Lei 1205/19, que exige consulta pública para definição dos limites geográficos de zonas de amortecimento e de corredores ecológicos.

A reunião acontece no plenário 5, a partir das 13 horas. O público pode enviar perguntas ao participantes e acompanhar o evento ao vivo por meio do portal e-Democracia. Também é possível assistir no canal da Câmara no YouTube.

Corredores ecológicos e zonas de amortecimento são áreas exploradas economicamente no entorno de unidades de conservação ambiental e estão sujeitas a normas e restrições específicas, para minimizar possíveis impactos ambientais negativos.

Autor da proposta, o deputado Pinheirinho (PP-MG) argumenta que a legislação atual exige estudos científicos e consulta pública prévios apenas para a criação da unidade de conservação, sem explicitar que essa obrigação também vale para os limites de zonas de amortecimento e de corredores ecológicos.

“Na prática, os cidadãos que moram e desenvolvem atividades econômicas no entorno das áreas ambientalmente protegidas não são ouvidos”, diz Pinheirinho.

Já o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que solicitou o debate, afirma que os estudos técnicos realizados previamente para se criar uma unidade de conservação englobam uma avaliação fundamentada das características socioambientais e das atividades existentes na região a ser protegida e no seu entorno, além da adequada participação social.

“Nesse sentido, considerando os direitos fundamentais à propriedade e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, os atuais instrumentos legais previstos na Lei 9.985/00 encontram-se perfeitamente harmonizados ao ordenamento jurídico, de modo que a necessidade do PL 1205/19 precisa ser debatida de forma mais ampla com a sociedade”, justifica Agostinho.

Foram convidados para a audiência:

  • a secretária-executiva da Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação, Angela Kuczach;
  • o gerente de programa do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Roberto Palmieri;
  • a coordenadora da Associação Arca Amaserra, Simone Bottrel; e
  • a superintendente da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), Maria Dalce Ricas.
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