O prefeito de São Paulo e ex-deputado federal, Bruno Covas, morreu, neste domingo, de câncer. Covas foi eleito para a legislatura de 2015-2019, mas renunciou em 2017 para assumir o mandato de vice-prefeito de São Paulo.
Em 2018, Covas assumiu a prefeitura após a renúncia de João Doria, que se afastou para concorrer ao governo do estado de São Paulo. Em 2020, Covas foi reeleito para a comandar a maior cidade do Brasil.
Atuação na Câmara
Enquanto esteve na Câmara dos Deputados, Bruno Covas foi vice-líder do PSDB e vice-líder da Minoria.
Ele foi relator da proposta que virou a Lei 13.410/16 e redefiniu prazos para teste e implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos; e autor do projeto que deu origem à Lei 13626/18, que institui o Dia Nacional da Eubiose, a ser celebrado no dia 10 de agosto de cada ano. A Sociedade Brasileira de Eubiose é uma organização religiosa fundada em 1924, que tem como objetivos cultivar a fraternidade universal.
Bruno Covas integrou diversas comissões entre elas a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania; a comissão especial que analisou o homicídio de jovens, da qual foi o 2º vice-presidente; e a comissão especial sobre maioridade penal, em que ocupou a 3º vice-presidência. Covas também foi sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em 2015, e suplente das CPIs sobre violência contra jovens negros e dos crimes cibernéticos.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), lamentou o falecimento de Bruno Covas. “Era um jovem talento na política, e que travou com coragem e otimismo uma árdua batalha”, lamentou o presidente em suas redes sociais.
Em nota, o PSDB também lamentou a morte do político paulistanos que considerou “prematura”. “O PSDB perde um grande companheiro, o povo paulistano e o Brasil perdem um dos maiores líderes da sua geração.”