Terça, 16 de Setembro de 2025
16°C 29°C
Nova Cantu, PR
Publicidade

Relator defende democratização do uso da energia solar no País

Matéria está na pauta de votações do Plenário da Câmara dos Deputados

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
24/03/2021 às 14h50
Relator defende democratização do uso da energia solar no País
Lafayette de Andrada: ideia é abrir o setor para um mercado consumidor de mais de 70 milhões de residências - (Foto: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados)

O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG)  apresentou nesta semana um texto substitutivo ao Projeto de Lei 5829/19, que cria um marco regulatório da minigeração e microgeração distribuída de energia no Brasil. Ele, que é relator da matéria, defende a democratização do uso da energia solar no País e uma regulamentação eficiente para o segmento. A proposta está na pauta de votações do Plenário da Câmara dos Deputados.

“É preciso aprovar uma regulamentação para a Geração Distribuída (GD), pois falta uma legislação específica. Atualmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regula essas atividades por meio de resoluções e isso, muitas vezes, traz insegurança jurídica aos investidores”, disse o parlamentar.

Lafayette destaca que, desde 2012, a micro e a minigeração distribuída foi responsável pela criação de mais de 140 mil postos de trabalho, com arrecadação tributária neste mesmo período de R$ 5,9 bilhões.

Em 2020, a geração distribuída solar foi responsável por investimentos de R$ 11 bilhões no Brasil em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, gerando 74 mil novos empregos mesmo durante a pandemia da Covid-19.

De acordo com o relator, a previsão de aportes no setor para 2021 é de R$ 16,7 bilhões. E estima-se que, até 2032, a geração distribuída trará uma economia de R$ 13,8 bilhões para todos os consumidores de energia.

Democratização
A fim de promover a democratização da energia solar no Brasil, o relator propõe mudanças nas regras em vigor, “pelas quais somente os consumidores com alto poder aquisitivo têm possibilidade de ter energia solar em sua residência”.

“A ideia é corrigir essa distorção gravíssima, abrindo a energia solar para um mercado consumidor de mais de 70 milhões de casas no Brasil”, avaliou Lafayette.

Além disso, o texto prevê: segurança jurídica, clareza e previsibilidade para pequenos e grandes investidores que desejam instalar fontes alternativas de energia em suas propriedades ou empresas; remuneração integral da Tusd Fio B (componente da tarifa correspondente ao custo do serviço prestado) das distribuidoras e concessionárias - pelas regras atuais, as companhias não são remuneradas pelo “uso do fio”, o que traz danos em suas contabilidades; cria uma transição de dez anos para mudança do regime de cobrança, alinhado com as diretrizes do Conselho Nacional do Petróleo (CNP).

Tramitação
Caso a proposta seja aprovada pelo Plenário da Câmara dos Deputados, ela seguirá para análise do Senado Federal.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Nova Cantu, PR
28°
Tempo nublado
Mín. 16° Máx. 29°
28° Sensação
4.56 km/h Vento
38% Umidade
100% (2.15mm) Chance chuva
06h25 Nascer do sol
18h23 Pôr do sol
Quarta
33° 16°
Quinta
32° 16°
Sexta
35° 20°
Sábado
38° 23°
Domingo
38° 20°
Economia
Dólar
R$ 5,30 -0,39%
Euro
R$ 6,29 +0,50%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 653,652,37 +0,81%
Ibovespa
143,817,38 pts 0.19%
Publicidade
Lenium - Criar site de notícias