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Novas provas mostram que Moro e Dallagnol agiam a mando do FBI e da Embaixada Americana

Defesa do ex-presidente Lula apresentou novos elementos que comprovam que o ex-juiz Sergio Moro, chamado de “russo” pelo procuradores, era o verdadeiro chefe da força-tarefa da Lava Jato e que também agia em sintonia com autoridades estrangeiras – o que, segundo especialistas configura o crime de traição nacional

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09/02/2021 às 19h21
Novas provas mostram que Moro e Dallagnol agiam a mando do FBI e da Embaixada Americana

Uma petição protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) hoje (8) pela defesa do ex-presidente Lula apresenta novas provas de que o ex-juiz Sergio Moro entrou em conluio com autoridades estrangeiras na condução do processo que levou à prisão do líder petista.

A ligação entre Moro e procuradores, assim como a postura da força-tarefa de desafio ao STF, ficam claras. Em 5 de abril de 2018, dia em que Lula teve prisão decretada por Moro, a procuradora Isabel Grobba revelou a notícia: “Moro manda prender Lula”, e Deltan Dallagnol respondeu: “Antes que MA (ministro Marco Aurélio) ferre tudo”.

Em 27 de junho de 2018, o procurador Roberson Pozzobon pediu um levantamento da idade dos réus, para saber se Lula teria fatores atenuantes adicionados à sentença. 

Em uma sequência de mensagens ele pede a Moro: “Nós podemos fazer um levantamento das idades dos nossos réus. E passar os nomes para eles levantarem especificamente em relação aqueles que fizeram 70 antes da sentença. Lula é um dos casos (sic)”.

Mais uma vez, a ligação fica clara. Pozzobon conclui a sequência: “Acho que vale tb falar com Moro para que ele considere isso na sentença do Sitio e do Instituto (sic)”.

Antes da prisão do ex-presidente, as mensagens do dia 31 de agosto de 2016 comprovam a cooperação entre autoridades brasileiras e estrangeiras. O servidor Sérgio Bruno revelou: “o Janot teve com o pessoal da Embaixada dos EUA na semana passada e parece q comentou sobre esse fato [quebra de arquivos de maneira ilícita], sem entrar em detalhes (sic)”. 

A quebra de arquivos citada é outro escândalo. No mesmo dia, Pozzobon cita o alinhamento da força-tarefa também com hackers do FBI (Federal Bureau of Investigation, em inglês): “pedimos para verificarem se o FBI tem expertise para quebrar, considerando o fornecimento de uma chave e a ausência dos arquivos pdf e imagem, e caso contrário se tem algum hacker par aindicar, a ser pago pela ODE”.

Cooperação com autoridades suecas e suíças também foi evidenciada. No dia 14 de fevereiro de 2018, Grobba diz, se referindo a ‘Drousys’ e ‘My Web Day’ como o sistema de comunicação e contabilidade do setor de propinas da Odebrecht: “Relembrando: 1) recebemos da Odebrecht primeiramente material do Drousys oriundo da Suécia; 2) recebemos em seguida material da Odebrecht obtido pela empresa junto às autoridades suíças, compreendendo Drousys e My Web Day; e 3) recebemos das autoridades suíças em resposta ao nosso pedido de cooperação material compreendendo Drousys e My Web Day que acreditamos ter o mesmo teor daquele da entrega 2 acima”.

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