A Copel e a Assembleia Legislativa do Paraná assinaram nesta terça-feira (01/12) um contrato de fornecimento de energia especial na modalidade varejista, por meio da Copel Mercado Livre. Na prática, a instituição é o primeiro órgão público do Brasil a migrar para a modalidade livre de compra de energia, onde é possível negociar o preço. A estimativa é de uma economia média de 15% ao ano.
Firmaram a parceria o presidente da Copel, Daniel Slaviero, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano, o diretor da Copel Mercado Livre, Franklin Miguel, e o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli.
“Esta migração da Assembleia Legislativa é inovadora, mostra tanto o trabalho de inovação, que é uma característica da própria Alep, quanto o papel da Copel na ajuda e na consultoria para migrar estes clientes”, afirmou o presidente da companhia.
O presidente da Assembleia Legislativa avalia que a redução de custos é bastante importante para órgãos públicos, especialmente diante da crise pela qual o País passa. “Num momento de crise profunda, como o que estamos vivendo, toda e qualquer iniciativa do governante tem que ser na linha de buscar alternativas e soluções que possam reduzir drasticamente os custos”, afirmou. A estimativa é que a instituição economize entre R$ 500 mil e R$ 750 mil em cinco anos, ou seja, uma economia de até R$ 12 mil por mês na fatura de energia.
“O contrato com a Assembleia Legislativa, órgão de importante representatividade no Estado, permite divulgar a marca e o trabalho da Copel Mercado Livre em diversos municípios e empresas do Paraná e ainda contribui com um dos importantes objetivos da Assembleia e do governo estadual, que é trabalhar de forma sustentável, gerando economia aos paranaenses”, enfatizou o diretor-geral da Copel Mercado Livre, Franklin Miguel.
COMO FUNCIONA - No mercado livre de energia, modalidade lançada há mais de 20 anos no Brasil, os clientes finais podem escolher seu fornecedor de energia. Estudos da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) apontam que desde a sua criação até dezembro de 2019, os clientes do mercado livre economizaram R$ 190 bilhões em suas contas de luz.
Hoje o mercado livre responde por 30% da energia consumida no Brasil e estimativas indicam que em dez anos esse índice chegará a mais de 50%, concentrando todo o consumo industrial e comercial de grande porte, e possivelmente também o segmento residencial de maior consumo.
A Copel Mercado Livre tem hoje cerca de 800 consumidores, em 14 Estados brasileiros, e volume médio comercializado de 1.300 MW. Além disso, é a quarta maior comercializadora em volume de energia comercializado no País, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e tem como foco o consumidor final.
O mercado livre de energia no Brasil foi aberto a partir da publicação da Lei 9.074/1995, que instituiu a figura do consumidor livre, do produtor independente e do Mercado Atacadista de Energia, que hoje é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O envolvimento da Copel com o mercado livre de energia começou em julho de 1998, quando a empresa firmou o primeiro contrato no mercado livre do Brasil.
ENERGIA RENOVÁVEL - Além da economia e da comodidade, outra questão que vem ganhando cada vez mais peso no mercado é a aquisição de energia proveniente de fontes renováveis. O consumidor especial tem a obrigação de comprar a chamada energia incentivada – aquela produzida a partir de usinas eólicas, fotovoltaicas, pequenas centrais hidrelétricas e usinas termoelétricas à biomassa.
Prover energia acessível e limpa é um dos principais compromissos da Copel, atendendo ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7, da ONU. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.
A Copel se comprometeu com os ODS em 2016 e tem realizado diversas ações envolvendo todas as suas subsidiárias em prol da Agenda 2030.
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