A opção dos municípios de investir na construção de instalações próprias traz benefícios à população. Desde janeiro do ano passado foram liberados R$ 48 milhões para 13 cidades, que destinarão os recursos para a construção ou ampliação das prefeituras. As obras foram autorizadas pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, com análise e acompanhamento do Serviço Social Autônomo, vinculado à pasta.
As vantagens vão desde a melhoria no atendimento ao contribuinte até o melhor o uso de verbas públicas, com a destinação de recursos, antes gastos com aluguéis, a projetos voltados para as áreas social, de educação, saúde, cultura e meio ambiente.
A Prefeitura de Carambeí, nos Campos Gerais, uma das beneficiadas, vai economizar cerca de R$ 572 mil por ano com a conclusão de seu prédio próprio, prevista para março de 2021. O investimento de R$ 7,5 milhões permitirá a construção do edifício de 4,7 mil metros de área construída, que abrigará todos os órgãos da administração municipal.
“A centralização dos serviços trará mais facilidade aos cidadãos e o dinheiro que hoje é gasto com aluguel poderá ser dirigido para atender as demandas da população. A ideia é destinar recursos para projetos que promovam a melhoria de vida do contribuinte e de suas famílias”, disse o secretário de Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega.
Outro exemplo vem da região Sudoeste. A Prefeitura de Pato Branco recebeu a autorização para licitação da obra de seu novo prédio, um edifício de 11,7 mil metros quadrados que será construído com o investimento de R$ 27 milhões. Com a conclusão da obra e a concentração de todos os órgãos da administração e de atendimento à população, a economia prevista com aluguéis é de R$ 600 mil por ano.
Antônio Olinto, Bom Jesus do Sul (prefeitura e Câmara de Vereadores), Campina do Simão, Enéas Marques, Guamiranga, Mangueirinha, Miraselva, Perobal, Pérola, Salgado Filho e Santa Inês também receberam recursos para executar seus projetos de construção ou ampliação das instalações da administração municipal.
Os projetos, em diversas fases de execução, foram viabilizados com recursos do Tesouro do Estado e em operações de crédito, com contrapartidas municipais.
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