O Paraná totaliza 954 casos de dengue no período epidemiológico que teve início em agosto, segundo o boletim divulgado nesta terça-feira (17) pela Secretaria de Estado da Saúde. São 102 ocorrências a mais que o boletim anterior, que somava 852. Os casos confirmados estão em 152 municípios.
O Estado apresenta 9.968 notificações; 1.703 a mais que a última publicação.
Doze municípios mostram casos autóctones pela primeira vez no período; são eles Goioerê, Nova Cantu, Perobal, Amporã, Astorga, Paiçandu, Lupionópolis, Santa Amélia, Entre Rios do Oeste, Santa Helena, Toledo e Manoel Ribas.
Seis municípios registraram casos de dengue grave; Cascavel entrou para esta relação neste boletim com uma ocorrência e os outros municípios são Foz do Iguaçu, com três casos de dengue grave, e Marmeleiro, Assaí, Cambé e Jataizinho, com um caso cada um.
A partir desta semana a Secretaria da Saúde volta a publicar o boletim semanalmente.
ENFRENTAMENTO – A Secretaria promove uma série de webconferências dirigidas aos profissionais das áreas da Atenção Primária, Urgência e Emergência e Vigilância que passam a atuar de forma integrada neste período de enfrentamento da dengue.
As conferências online, que visam a atualização e preparam os profissionais para a integração, registraram 720 conexões em tempo real e 4.607 visualizações no canal youtube da Sesa.
Já foram feitos cinco encontros pela internet e estão programados mais três, nos dias 19 e 26 de novembro e no dia 3 de dezembro, a partir das 9h. Os temas serão: classificação de risco, diagnóstico, estadiamento e manejo clínico da dengue na Urgência e Emergência
A ação faz parte do Plano de Enfrentamento da Dengue no Paraná, já pactuado pelos municípios e apresentado ao Ministério da Saúde.
“O Governo do Estado está atento à dengue, já aplicando as medidas de combate aprovadas no Plano Estadual e preparando os profissionais do Estado e dos municípios para atendimento de forma integrada, com o objetivo de identificar e diagnosticar a dengue com mais agilidade e segurança”, afirmou o secretário Beto Preto.
Ele destacou que além das medidas implantadas pelo Governo do Estado, a principal ação de combate à dengue envolve a participação da população.
“Os focos do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti estão nas residências, em ambientes internos e externos, e a eliminação destes criadouros é principal forma de combater a dengue”, enfatizou o secretário.
“Eliminar os criadouros significa acabar com todos os pontos e recipientes que possam acumular água; nunca é demais repetir que é preciso tampar as caixas d´água, cisternas e poços; limpar as calhas e os ralos, e descartar corretamente o lixo, entulhos e pneus velhos”, disse Beto Preto.
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