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Abastecimento na RMC só é mantido graças à redução do consumo e medidas emergenciais

Abastecimento na RMC só é mantido graças à redução do consumo e medidas emergenciais

Redação
Por: Redação
11/11/2020 às 14h50 Atualizada em 11/11/2020 às 17h50
Abastecimento na RMC só é mantido graças à redução do consumo e medidas emergenciais

Consumidores residenciais da Região Metropolitana de Curitiba reduziram em 20% o consumo de água. A Meta20 – a campanha lançada com esse objetivo – foi atingida em outubro, segundo levantamento da Sanepar. A combinação dessa economia com o rodízio e as captações emergenciais de água permite que a companhia mantenha o abastecimento. Nesta quarta-feira (11) a crise hídrica chegou ao seu pior cenário, com 26,7% de reservação, o mais baixo da história de medição das barragens que compõem o Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana.

A Sanepar também fez uma projeção de como estariam os níveis das barragens sem as ações mitigatórias de rodízio, captações emergenciais e a Meta20. Os cálculos mostram que, sem essas medidas, o sistema entraria em colapso no dia 29 de novembro. Ou seja, a partir dessa data, não haveria mais água disponível para o abastecimento público. Nesta quarta, os níveis que estão em 26,7% estariam em torno de 7%.

“Por isso, agradecemos a colaboração da população que tem compreendido a situação e atendido o nosso apelo, e pedimos que mantenham essa receita do uso racional da água. O rodízio e a Meta20 requerem empenho de todos e são essas ações que vão garantir abastecimento a todos de forma igualitária”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

A campanha Meta20 foi lançada em agosto, quando foi alterado o modelo de rodízio para 36 horas de fornecimento de água por 36 horas sem água devido à tendência de queda mais acentuada dos níveis das barragens. Se os níveis de reservação caírem para 25%, a Sanepar poderá implantar modelo mais rígido de 24 horas com água e 48 horas sem água.

O Paraná passou a integrar em agosto o Monitor da Seca, criado devido à estiagem severa do Nordeste do País em 2012. Dados do observatório mostram que 62% do território paranaense estão afetados pela seca e 8%, incluindo a Região Metropolitana de Curitiba, enquadram-se em seca severa.

Dados meteorológicos preveem o prolongamento da estiagem, com chuvas abaixo da média, até o primeiro trimestre de 2021. “Nossos reservatórios dependem essencialmente das chuvas para que seus níveis voltem à normalidade. E isso reforça a importância da colaboração de todos”, destaca o presidente.

Além do rodízio, a Sanepar implementou ações de captações de água em cavas e pedreiras e transposição de rios para incrementar o volume de água das barragens.

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governoparana e www.pr.gov.br

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