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Cepea, 9/10/2020 – O PIB do agronegócio brasileiro seguiu avançando em julho, com crescimento de 1,26%, segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizados em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Diante disso, o PIB do agronegócio brasileiro amplia o crescimento para fortes 6,75% na parcial deste ano.
As altas “dentro da porteira” (ou no primário) e dos agrosserviços, segundo pesquisadores do Cepea, têm sido determinantes para esse bom resultado – nos sete primeiros meses de 2020, os avanços nestes segmentos são de expressivos 18,46% e 6%, respectivamente. Entre os segmentos do agronegócio, inclusive, o único que recua na parcial deste ano é o agroindustrial (com ligeira queda de 0,37%), devido sobretudo ao de base agrícola, que tem sido mais prejudicado pela pandemia da covid-19.
Pesquisadores do Cepea destacam, contudo, que a agroindústria de base agrícola, que vinha recuando mensalmente desde março, cresceu em julho. A queda de produção no acumulado anual se tornou menos intensa no mês para produtos de madeira, móveis de madeira, têxteis de base natural e bebidas. Embora a indústria de base pecuária também tenha sentido algum efeito da pandemia sobre os preços de seus produtos, sobretudo em maio, nos meses posteriores foi observada forte recuperação, e a indústria acumulou relevante alta no período. No caso do ramo pecuário, tanto no campo quanto na indústria, as cotações dos produtos têm renovado recordes nominais e, em alguns casos, recordes reais.
No caso da agricultura, o bom resultado decorre da combinação de preços e produção em alta, especialmente por parte do milho, café, arroz, soja, cacau e trigo. Já os destaques em termos exclusivamente de expansão da produção são algodão, feijão, laranja, e madeira para celulose.
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o PIB brasileiro aqui e por meio da Comunicação Cepea, com o prof. Geraldo Barros e a pesquisadora Nicole Rennó: cepea@usp.br.
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