Nesta sexta-feira (2), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o TikTok no Brasil formalizaram uma parceria para o combate à desinformação nas Eleições Municipais de 2020.
Com a assinatura de memorando de entendimento, o TikTok passa a fazer parte do grupo de plataformas digitais, partidos políticos e organizações da sociedade civil que aderiram ao Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, criado pelo TSE em agosto de 2019. Confira a lista das entidades parceiras.
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, pontuou que o apoio da plataforma, que tem muita aderência entre os jovens, é fundamental para conscientizar sobre a importância da participação na política e envolver mais pessoas no combate à desinformação. "Precisamos atrair jovens idealistas, precisamos atrair novos valores para a vida pública, para se interessarem pelo Brasil e ajudarem a pensar o Brasil", afirmou.
Barroso destacou que, com a parceria, o TikTok oferecerá ajuda sem custos aos cofres públicos, o que reforça o compromisso de eliminar a circulação de notícias falsas.
Assim, o TikTok se compromete a criar uma página para centralizar informações confiáveis sobre as Eleições Municipais de 2020. Também será responsável por capacitar a equipe de Comunicação do TSE sobre a melhor utilização da plataforma, dando o suporte necessário para a produção de vídeos na linguagem dos usuários da rede.
"A missão do TikTok é incentivar a criatividade e trazer alegria. Sabemos que o TikTok não é o principal lugar aonde as pessoas vão quando buscam notícias sobre política, mas temos o dever de apoiar nossos usuários com conteúdo confiável e educativo sobre temas de interesse público", afirma o diretor de Políticas Públicas do TikTok no Brasil, Ricardo Tavares.
O TikTok também abrirá um canal direto com o TSE para receber denúncias de divulgação de conteúdos que ofereçam risco à integridade das eleições. Esse canal será utilizado por uma equipe restrita e respeitará cláusulas de confidencialidade.
A iniciativa é parte dos esforços da Justiça Eleitoral no combate à divulgação de conteúdo falso ou descontextualizado sobre o processo eleitoral e as instituições e autoridades responsáveis por sua condução. Para isso, tem sido fundamental a união de esforços com plataformas digitais, a fim de garantir a circulação de notícias e informações verdadeiras, para que os eleitores possam exercer o seu direito de voto de forma consciente e bem informada.
Antes do TikTok, já tinham aderido ao programa as plataformas digitais Twitter, Facebook, WhatsApp, Instagram e Google.
RG/LC
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