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Escolas usam moto para chamar estudantes durante a pandemia

Escolas usam moto para chamar estudantes durante a pandemia

26/09/2020 às 09h50 Atualizada em 26/09/2020 às 12h50
Por: Redação
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Escolas usam moto para chamar estudantes durante a pandemia
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Durante o isolamento social, em que as aulas passaram a ser a distância, transmitidas na TV, computador ou celular, captar e manter a atenção dos alunos tem sido o desafio. Alguns colégios estão usando até motocicletas para percorrer a comunidade mais rápido e levar aos estudantes materiais impressos e conteúdos para continuarem estudando em casa.

Em Curitiba, na região do bairro Tatuquara, o Colégio Estadual Desembargador Guilherme de Albuquerque já havia tentado estratégias de busca ativa dos estudantes, mas optaram uma por abordagem diferente. “Já havíamos tentado carro de som passeando pela comunidade e fazendo o chamamento, a abordagem na fila do leite e de entrega da cesta básica. Aí surgiu a ideia de elaborar uma carta e usar o serviço de motoboy para alcançar as famílias desses estudantes”, destaca o diretor Maurino Prim.

TERMO DE COMPROMISSO – Ele explica que ao receber a carta e um protocolo de notificação, a família se compromete a auxiliar que o aluno participe das atividades. “O motoboy leva essa carta com o protocolo até a família para que seja feita a notificação de uma maneira formal sobre a necessidade do aluno continuar frequentando as aulas”.

Utilizar uma moto para percorrer o bairro e chamar os estudantes também foi a solução encontrada pela diretoria da Escola Estadual Padre Colbacchini, na região de Santa Felicidade, também na Capital. Por lá, a busca já era feita por telefone e pelo ‘boca a boca’, como conta a diretora Rosangela Vanzella. “A gente percebeu que essas ações não estavam dando certo, pois os filhos muitos pais que a gente conseguiu contato não vieram à escola”.

A diretoria da Padre Colbacchini resolveu que seria importante envolver os professores para levar as atividades até a casa dos alunos. “Eu conversei com as pedagogas e professores, que eles teriam que me dar apoio para ir de casa em casa. Quando eu falei que iria com meu carro, o professor Anildo Silva disse que também iria, pois era morador do bairro”, comenta Rosangela.

O professor, que vive na mesma comunidade em que a Escola está situada, se colocou à disposição com a própria moto para levar as atividades. “Pensei que utilizar a moto era mais fácil, mais tranquilo e com melhor mobilidade, além de fazer parte do nosso trabalho. Eu adoro a comunidade, servir os estudantes desta forma é gratificante” disse o professor, que destacou ter sido muito recebido pelos alunos.



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