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Doar medula óssea significa vida nova para quem precisa

Doar medula óssea significa vida nova para quem precisa

23/09/2020 às 15h50 Atualizada em 23/09/2020 às 18h50
Por: Redação
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Doar medula óssea significa vida nova para quem precisa
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O Paraná tem uma lei (nº 20.310/2020) que garante aos doadores de medula óssea isenções nas taxas de concursos públicos para os órgãos dos três poderes do Estado. A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná e o benefício pode ser reivindicado pelos cidadãos que se dispõem a fazer as doações, um ato de nobreza que ajuda quem mais precisa em momentos cruciais.

Para explicar como funciona o processo de doação e cadastro dos interessados, o Assembleia Entrevista, atração da TV Assembleia, convidou a bióloga do Hemepar, Jaqueline Morcelli Castro, que lista quais são as condições para se tornar doador de medula óssea e quais são as responsabilidades que se assume com isso.

“Importante é falar sobre o assunto, por incrível que pareça, transplante de medula não é tão falado”, adianta. De acordo com ela, não basta apenas ter a vontade de se tornar doador, é preciso comprometimento. “Um doador pode ser chamado amanhã, daqui um ano ou mesmo nunca ser chamado. Se é chamado, pode ser a única chance de vida da pessoa que precisa da doação”, explica.

Por conta da compatibilidade, as chances de que as células “batam” é bastante reduzida, conta a bióloga. Por isso, a primeira etapa do cadastro é fazer uma tipagem de sangue do doador que é cruzado com os dados dos receptores posteriormente. Só após este processo são feitos os exames comprobatórios e por fim a retirada de uma pequena parte da medula para o transplante.

Mas este processo implica mais cuidados e atenção do que uma doação de sangue comum.  Em um dos tipos de doação, o doador fica em um aparelho de coleta de sangue por horas, podendo sair do hospital para sua casa no mesmo dia. Risco, apenas o da anestesia, como em qualquer outro procedimento, no caso das pulsões para a retirada da medula.

Para a saúde do doador, não existe complicação alguma com a retirada da medula, em uma parte de 10%, no máximo. Segundo Jaqueline Castro, geralmente, as células da medula dos doadores estão completamente recomposta em até 15 dias. “No Brasil ainda se tem uma resistência para a doação”, lamenta, salientando que a prática é segura e não causa desconfortos.

Jaqueline alerta ainda que o período de pandemia significou uma queda superior a 40% nos cadastros de doadores para o Hemepar. Por isso, ela avisa que todos os cuidados com a covid-19 estão sendo tomados. “Um dado bem importante: hoje, no Brasil, há 850 pacientes sem doador de medula aguardando um doador compatível”, diz. Por isso, Jaqueline pede a todos que busquem informações.

O programa Assembleia Entrevista, com a bióloga Jaqueline Morcelli Castro, vai ao ar pela TV Assembleia, pelos canais 10.2 em tv aberta e 16 pela Claro/Net, além do canal do Youtube, nesta quinta-feira (24) logo após a transmissão da sessão do Tribunal de Contas, que tem início às 14 horas.

 

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