Três funcionários comissionados do gabinete do deputado estadual Gilberto Ribeiro (PL) se tornaram réus na Justiça por falsidade ideológica. A denúncia do Ministério Público foi acolhida pela Justiça e agora os três responderão a processo penal.
Segundo a promotoria, os três comissionados do gabinete teriam ocultado relações de parentesco para fingir que não estavam infringindo a lei que proíbe nepotismo em cargos públicos.
Dois dos réus aparentemente fingiram uma dissolução de união estável para dizer que não eram mais um casal. Porém, além de ter uma filha juntos, a promotoria descobriu que nas redes sociais há indícios de que o casal continua unido.
No outro caso, um funcionário ocultou que é casado com outra pessoa que trabalha na Assembleia Legislativa.
Em nota ao G1 Paraná, Gilberto Ribeiro diz que as denúncias são infundadas.
“Em legislaturas anteriores, referidas imputações envolvendo os servidores Leila e Sinomar já foram investigadas pelo MPPR e houve arquivamento do processo, por inexistir qualquer ilegalidade ou violação à Súmula Vinculante nº 13 do STF. Ademais, na ação civil pública que apura os mesmos fatos dessa ação penal o pedido liminar de afastamento dos servidores foi indeferido pela justiça. Na decisão, a magistrada narra a ausência de plausibilidade do pedido, que não comporta provimento cautelar, além de não estar previsto no artigo de lei utilizado pela acusação”, diz o parlamentar.
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