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Isolamento social mata o coronavírus

Isolamento social mata o coronavírus

10/07/2020 às 17h40 Atualizada em 10/07/2020 às 20h40
Por: Redação
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Isolamento social mata o coronavírus
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O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) reafirmou na quinta-feira (09), que o isolamento social é a principal arma contra o coronavírus no momento. No entanto, argumenta que opiniões divergentes enriquecem o debate sobre o enfrentamento do vírus. “A decisão do tratamento está muito vinculada ao médico que atende o paciente. É um debate que visa salvar vidas”.

Romanelli participou da reunião remota com a Frente Parlamentar do Coronavírus da Assembleia Legislativa do Paraná, coordenada pelo deputado Michele Caputo (PSDB). Os deputados debateram questões referentes ao tratamento e prevenção do coronavírus e ouviram as opiniões divergentes dos médicos Dorival Ricci Junior, que defende o tratamento precoce da doença, e Clóvis Arns da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, que enfatizou a necessidade das pesquisas de segurança e eficácia para todos medicamentos usados contra qualquer doença. 

Os médicos prescrevem, entende Romanelli, os medicamentos disponíveis de tratamento da covid-19 e lembrou ainda que a maioria segue as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde). 

O deputado lamentou o crescente número de contágios no Paraná, maior que o previsto no início da pandemia. Para ele, o isolamento social, como medida preventiva, é uma das formas mais seguras de evitar o avanço do vírus sobre a população.

A Assembleia Legislativa, disse Romanelli, tem uma grande responsabilidade de sensibilizar a todos os paranaenses em relação à questão da prevenção, das medidas que estão sendo adotadas. “As restrições são necessárias na medida em que os estudos do Ipardes demonstram o crescimento da curva de contágio em regiões mais complexas”, considera.

Linha de ação — Romanelli disse que todos devem estar conscientes de que, enquanto não houver uma vacina para combater o coronavírus, o Paraná terá de conviver com essa situação. “Enquanto não tivermos a vacina, precisamos nos acostumar com isso, mudando nossa realidade”, frisou.

Enquanto a vacina não chega, argumenta o deputado, só há um jeito de “matar” o vírus. “Precisamos fazer o vírus parar de circular, isolando os pacientes que são positivos e que estão em atividade e transmitindo. Cada cidade tem de fazer sua parte e reduzir a circulação das pessoas. É dessa forma que nós vamos conseguir vencer essa pandemia”, alerta.

O deputado destaca ainda a sensibilidade dos integrantes da Frente Parlamentar e se inclui na responsabilidade que os deputados têm em criar uma linha de atuação para reduzir a transmissão do vírus. A reunião, que foi transmitida ao vivo pela TV Assembleia e redes sociais do Legislativo, onde estão disponíveis para exibição, contou com a participação remota de mais de 20 deputados.

Michele Caputo sugeriu a participação do diretor-geral da Secretaria Estadual de Saúde, Nestor Werner, em uma próxima reunião da frente parlamentar para uma avaliação e levantamento da situação do Paraná em suas sete regiões de saúde durante o período que durar a pandemia.

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