O ministro Alexandre de Moraes informou à Corregedoria-Geral Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (CGE/TSE) que as diligências e perícias realizadas no âmbito do Inquérito 4781, que é conduzido por ele no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar ofensas e ameaças feitas aos ministros daquela Corte, ainda estão em andamento.
A informação foi uma resposta à consulta feita pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Og Fernandes, sobre a possibilidade de compartilhamento de informações apuradas pelo STF para a instrução de Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) que, no TSE, apuram o suposto disparo em massa de mensagens de WhatsApp durante a campanha eleitoral de 2018.
A consulta foi encaminhada ao STF no dia 12 de junho em deferimento ao pedido da coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/Pros), que é a autora das Aijes, para que as informações do inquérito do STF que tiverem "pertinência temática" com os processos sendo analisados pelo TSE - em especial as apuradas após as buscas e apreensões e quebras de sigilos bancário e fiscal de empresários que ocorreram no último dia 27 de maio -, fossem compartilhadas pelas duas instituições.
Outras ações
Ao todo, estão em andamento na Corte Eleitoral oito Aijes envolvendo a chapa presidencial eleita em 2018. Além das quatro que apuram irregularidades nos disparos em massa de mensagens, também há duas investigações de supostos ataques cibernéticos em grupo de Facebook para beneficiar a campanha de Bolsonaro.
Outra ação, que tratava da colocação de outdoors em pelo menos 33 municípios de 13 estados, foi julgada improcedente e arquivada na sessão plenária de 23 de junho. Também está em fase de recurso uma ação julgada improcedente que apurou uso indevido de meios de comunicação
RG/LG, DM
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