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Taxa de transmissão do coronavírus é bastante preocupante no Paraná

Taxa de transmissão do coronavírus é bastante preocupante no Paraná

17/06/2020 às 10h35 Atualizada em 17/06/2020 às 13h35
Por: Redação
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Taxa de transmissão do coronavírus é bastante preocupante no Paraná
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A alta taxa de transmissão do novo coronavírus registrada no Paraná é algo que merece ser levado em conta pelas autoridades de saúde, de acordo com o deputado estadual Michele Caputo (PSDB). O índice está em 1,5, considerado preocupante, tendo em vista que está acima do considerado aceitável em uma pandemia sob controle.

Os dados são de um estudo do departamento de estatística da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em parceria com a epidemiologia do Hospital de Clínicas (HC). Os resultados do levantamento foram apresentados pelo deputado Caputo na terça-feira (16), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná.

Segundo a nota técnica da universidade, cada dois casos confirmados pelo coronavírus no estado, outros três são infectados. Isso revela um crescimento na taxa de replicação da doença.

“Essa pesquisa só corrobora com o que estamos alertando desde o começo dos casos do Paraná. Frisamos que o isolamento social é de extrema importância para contermos a disseminação do vírus e não colapsar o nosso sistema de saúde”, complementa o deputado.

Recorde de casos - Ainda mais que, na terça-feira, a Secretaria de Estado da Saúde divulgou 841 novos diagnósticos positivos de infectados e 30 óbitos, o maior registro desde o primeiro boletim da pasta. Ao todo, o Paraná registra 10.557 casos e 364 mortes decorrentes do coronavírus.

O número de ocorrências tem aumentado após a flexibilização das medidas restritivas. De acordo com o monitoramento da empresa In Loco Inteligência de Dados, apenas 35,1% dos paranaenses respeitaram o isolamento social no dia 12 de junho, no Dia dos Namorados, o menor índice registrado desde o dia 18 de março.

Isso faz com que o Paraná tenha atualmente o terceiro pior nível de transmissão, atrás de Mato Grosso do Sul (2,82) e do Mato Grosso (1,59). “Temos que agir para que a situação não se agrave ainda mais. A curva de contágio está ascendente e isso significa que ainda não chegamos no pico. Se nada for feito, teremos semanas difíceis pela frente”, enfatiza o deputado.

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