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Deputado quer saber por que universidades não iniciaram EaD

Deputado quer saber por que universidades não iniciaram EaD

10/06/2020 às 12h10 Atualizada em 10/06/2020 às 15h10
Por: Redação
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Deputado quer saber por que universidades não iniciaram EaD
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O deputado estadual Soldado Fruet (PROS) protocolou nesta quarta-feira (10) na Assembleia Legislativa do Paraná um requerimento ao superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, para saber por qual motivo a maioria das universidades estaduais não iniciou aulas remotas durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. “Fui procurado por alunos que estão preocupados com essa situação, já que muitos estão com formatura marcada para este ano”, explicou. No expediente, o parlamentar também questiona quais universidades estaduais regulamentaram a educação a distância (EaD) e estão oferecendo atividades e aulas remotas em plataformas virtuais, para compor o período letivo do ensino superior durante a pandemia de Covid-19.

"Apesar das universidades estaduais possuírem estrutura para gerar e transmitir videoaulas, a maioria delas suspendeu as atividades desde o início da pandemia e não regulamentou a educação a distância (EaD)”, justifica o Soldado Fruet. Segundo o deputado, “após quase três meses de paralisação das aulas presenciais e sem previsão para o fim da pandemia no país, a educação a distância vem como forma de evitar a interrupção das atividades acadêmicas por tempo indeterminado, bem como para que os alunos não tenham mais prejuízos em seu ano letivo, atrasando sua formatura e a possibilidade de entrar no mercado de trabalho”.

O deputado Soldado Fruet lembra que o Paraná tem sete universidades estaduais, com cerca de 100 mil alunos e orçamento superior a R$ 2,3 bilhões. Porém, quatro destas instituições estão com as aulas suspensas desde o início da pandemia: UEL, UEM, UEPG e UNIOESTE. “Nestes locais, o custo por aluno varia de R$ 20 mil a quase R$ 30 mil por ano. Chega a ser o triplo do valor por estudante universitário no Rio Grande do Sul, que é de R$ 10,4 mil”, compara o parlamentar. “Ou seja, nossas universidades estaduais têm dinheiro, excelentes professores e estrutura adequada para as aulas virtuais, mas as gestões administrativas de algumas estão prejudicando os alunos”, afirma.

Enquanto espera providências dos dirigentes destas quatro instituições para começarem aulas pela internet o mais breve possível, o líder da bancada do PROS parabeniza a Universidade Estadual do Centro Oeste, a Unespar e a Universidade Estadual do Norte do Paraná por terem iniciado atividades remotas a tempo e garantido a continuidade dos estudos de seus alunos.

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