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Normas sanitárias de prevenção ao COVID-19 devem ser respeitadas para salvar vidas

Normas sanitárias de prevenção ao COVID-19 devem ser respeitadas para salvar vidas

09/06/2020 às 16h50 Atualizada em 09/06/2020 às 19h50
Por: Redação
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Normas sanitárias de prevenção ao COVID-19 devem ser respeitadas para salvar vidas
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A opinião de diversos deputados que se pronunciaram durante a sessão plenária remota da Assembleia Legislativa do Paraná desta terça-feira (9) é de que é preciso ficar atento e respeitar as normas sanitárias de prevenção para que os casos de COVID-19 não aumentem no Paraná.

Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), até o momento o governo estadual não determinou o fechamento total das atividades empresariais, o que coube às prefeituras determinarem o funcionamento ou não, mas diante dos últimos acontecimentos, medidas urgentes devem ser tomadas pelas vigilâncias em saúde. “Infelizmente o aumento considerável de casos da COVID-19 no estado faz com que em breve medidas duras tenham que ser tomadas, visto que empresários e população não estão tomando as devidas medidas de proteção”, disse. “Não estão observando o que é elementar, como o uso de máscara, não ter aglomeração. Parece que a irresponsabilidade permeia no seio da nossa sociedade, não há consciência de muita gente em relação ao que estamos vivendo. Quem teve a oportunidade de ver pela TV nesse final de semana em Curitiba o que ocorreu nos bares é vergonhoso. É o momento da vigilância sanitária fechar definitivamente esses estabelecimentos. É uma irresponsabilidade por parte do proprietário e mais ainda daqueles que frequentam e não cumprem as normas estabelecidas pela OMS e da vigilância em saúde”, completou.

Para o primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) os números apresentados recentemente são alarmantes, mas cabe aos agentes de saúde definir as estratégias de enfrentamento. “Há uma preocupação grande com os dados que estamos tendo acesso”, disse. “Esses dados são dados que quem tem que se debruçar sobre eles são os profissionais. Chamo a atenção porque não devemos no Paraná travar um debate político e ideológico como temos visto invadir as redes sociais”, alertou.  “A possibilidade de passar dos 120 mil óbitos no Brasil é efetiva e real, se comparando a população com outras nações do mundo. São dados graves, porque nosso número só vai ficar igual a Itália se seguirmos os procedimentos que foram feitos por lá e também como foi feito nos Estados Unidos, porque o Trump largou o pensamento ideológico de lado e tratou de tomar as medidas necessárias”, completou.

Romanelli disse ainda que é preciso cuidar da prevenção nesse momento e citou a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção no estado e que deve ser respeitada. “As prefeituras têm que agir de forma rigorosa para cumprir a lei. Depois que as pessoas estiverem doentes ou mortas não se pode fazer mais nada”, alertou. “Temos que tomar as decisões e apoiar as decisões que os técnicos da área da saúde do Paraná entenderem que devem tomar. Se fizer lockdown, se fechar bares, igrejas, fechar o que for necessário. Nesse momento temos que preservar vidas”.

O deputado Michele Caputo (PSB) defende, não só as medidas de isolamento, como também a aquisição de novos equipamentos para o aparelhamento dos leitos em todo o estado. “Acho que temos que nos dedicar e cobrar dos governos mais respiradores para o sistema de saúde do Brasil. Porque isso tá faltando e salva vida, é concreto, não é especulação”, argumentou. “Mas acima de tudo, que se evite o máximo possível o contágio. Aqui em Curitiba está praticamente normal, pouca coisa não está funcionando. O Paraná tem os menores percentuais de isolamento social. Precisamos voltar a refletir sobre tudo isso”, finalizou.

 

 

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