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Deputada volta a defender a compra do leite da agricultura familiar

Deputada volta a defender a compra do leite da agricultura familiar

22/04/2020 às 14h05 Atualizada em 22/04/2020 às 17h05
Por: Redação
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Deputada volta a defender a compra do leite da agricultura familiar
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Nesta quarta-feira (22), a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) voltou a defender, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná, a aquisição de leite e derivados da agricultura familiar pelo governo, através do programa de compra direta do estado, cujo lançamento do edital está sendo aguardado com ansiedade pelo segmento produtivo. No início da semana, Luciana apresentou dois requerimentos, solicitando do estado a compra dos produtos da agricultura familiar e também a destinação desses alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade social - inscritas no CadÚnico dos programas assistenciais -, crianças e mulheres em situação de violência doméstica, hospitais públicos, filantrópicos e instituições beneficiadas pela ação social do governo estadual.

A deputada lembrou que o Paraná é o segundo maior produtor nacional de leite. Com base nos dados do IBGE/2018, a produção paranaense anual atinge a marca de 4,4 bilhões de litros. "A agricultura familiar, responsável por aproximadamente 70% da produção da comida que chega à mesa dos brasileiros, não tem recurso sobrando para passar por esse período da chamada quarentena. O que ganha todo mês, investe na propriedade para continuar produzindo", diz Luciana.  "Essa crise está afetando muito os nossos produtores de leite!", comenta.

Em defesa da agricultura familiar, também das famílias quilombolas, das comunidades de reforma agrária e da garantia de renda aos trabalhadores rurais com jornada diária, a deputada Luciana sugeriu ao governo a isenção tarifária de água e energia elétrica a estes segmentos, bem como a efetivação de um programa emergencial com um conjunto de medidas, entre estas, a da criação de uma política de renda mínima para socorrer esse público diretamente prejudicado pela crise do novo coronavírus.

"São produtores, inclusive, que amargam prejuízos com a perda de alimentos perecíveis pela falta de comercialização nesse período", argumenta a deputada.

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