O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está realizando uma ação especial para averiguar a eventual incidência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da Ferrugem Asiática da Soja, em plantas voluntárias de soja remanescentes nas lavoras de algodão cultivado em segunda safra (safrinha), ou seja, nas áreas onde o algodão foi semeado logo em seguida à colheita de soja. A ação está sendo realizada nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
O objetivo da averiguação é colher subsídios para a tomada de decisão sobre o modelo de governança mais adequado e eficiente na condução do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, cuja consulta pública se encerrou no dia 17 de março. "Em especial com relação à potencial fonte de inóculo da praga em plantas remanescentes de soja após a colheita e o impacto do manejo de fungicidas utilizados nas lavouras de algodão na resistência do fungo, em questão aos produtos utilizados para o seu controle", explica a coordenadora-geral de Proteção de Plantas da Secretaria de Defesa Agropecuária, Graciane Castro.
As ações em campo estão sendo realizadas pelas equipes de fiscalização das Superintendências Federais de Agricultura (SFA), em conjunto com os órgãos estaduais de Defesa Agropecuária nos respectivos estados.
Na última quarta-feira (8), o trabalho de campo no estado do Goiás contou com a participação do secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal e do diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Carlos Goulart.