Para marcar o Dia Internacional da Mulher, celebrado no último dia 8 de março, a página #ParticipaMulher, no Portal da Justiça Eleitoral (TSE), passou a exibir estatísticas completas sobre a participação feminina no eleitorado e na classe política do Brasil e em outros países do mundo. A página também possibilita acessar um histórico da luta mundial das mulheres por direitos políticos e o filme da campanha Mulheres na Política, que está sendo veiculada na internet, rádio e televisão.
Na página também é possível se inscrever para o seminário #ParticipaMulher - Por uma cidadania feminina plena, Homenagem à Ministra Cármen Lúcia, que acontecerá nos dias 19 e 20 de março, no TSE. O evento será uma homenagem à primeira mulher presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, e contará com a presença de diversas autoridades e personalidades femininas, entre elas a atual presidente da Corte Eleitoral, ministra Rosa Weber.
Estatísticas
A seção "Estatísticas" traz dados sobre a parcela feminina no eleitorado brasileiro e na classe política, com o comparativo entre as duas últimas eleições realizadas no país: as Eleições Municipais de 2016 e as Eleições Gerais de 2018. Os gráficos são responsivos aos cliques, mostrando os números exatos por trás de cada figura.
Ao clicar em "Acesse o relatório completo", o usuário é direcionado a três páginas, onde há informações mais detalhadas sobre as mulheres na política no Brasil. Na primeira página é possível, por meio de quadros coloridos, comparar a presença de mulheres políticas nos estados, em ordem decrescente. Também é possível visualizar em gráficos de barras o percentual de mulheres distribuído por cargo eletivo.
Nas páginas seguintes, é possível cruzar as estatísticas sobre filiadas a partidos políticos, raça, ocupação profissional das candidatas e a faixa etária das eleitas. Também está disponível a consulta de estatísticas de mulheres reeleitas em 2016 e 2018. Todos os quadros podem ser compartilhados nas redes sociais ou em outros sites, via código HTML.
História
A história da luta das mulheres para votar e serem votadas no mundo também ganhou espaço no hotsite e está resumida numa seção específica da página.
O usuário pode acessar um slideshow sobre a luta das brasileiras por seus direitos políticos e, ainda, consultar o status da presença feminina em casas legislativas pelo mundo afora. Para isso, basta parar o cursor do mouse sobre o país no mapa-múndi.
Há ainda uma Linha do Tempo, em que estão todos os principais eventos da luta pelos direitos políticos femininos no Brasil, começando em 1927, com a história da primeira eleitora, Celina Guimarães Vianna. A biografia resumida de cada personagem é mostrada junto ao respectivo ano.
Segundo a assessora-chefe de Comunicação do TSE, Ana Cristina Rosa, que é uma das idealizadoras da página, o objetivo da inclusão de novas informações é dar visibilidade à conquista dessas mulheres pioneiras. "A Ascom criou a página #ParticipaMulher com base em um conceito que permite constante atualização e acréscimo de dados, uma vez que se trata de uma história viva e que precisa ser conhecida pelo maior número de mulheres possível", diz ela.
Campanha Mulheres na Política
Também está disponível na página, para consulta e compartilhamento, a campanha Mulheres na Política, veiculada neste mês de março, que incentiva as mulheres a participarem da vida política e a se candidatarem a cargos públicos, com o mote de que, quando uma mulher defende seus direitos, ela incentiva outras a fazerem o mesmo.
"Quando uma mulher tem voz ativa, ela incentiva outras a falarem também. Quando uma mulher lidera, ela incentiva outras a liderarem também. Quando uma mulher ocupa um cargo público, ela incentiva outras a ocuparem também", diz a mensagem das peças.
Ana Cristina Rosa explica que a campanha foi concebida a partir da necessidade de ampliar os espaços ocupados por mulheres, em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. "Decidimos fazer uma campanha baseada na linha do exemplo, na expectativa não só de estimular a participação feminina na política, mas também para lembrar que o que é feito por cada uma de nós serve de modelo e pode se tornar um ideal a ser alcançado por outras mulheres", afirma a assessora-chefe de Comunicação.
Acesse o site #ParticipaMulher e saiba mais.
RG/JB, DM