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Paraná terá R$ 27,2 milhões para mutirão de cirurgias eletivas

Paraná terá R$ 27,2 milhões para mutirão de cirurgias eletivas

Redação
Por: Redação
03/03/2020 às 15h30 Atualizada em 03/03/2020 às 18h30
Paraná terá R$ 27,2 milhões para mutirão de cirurgias eletivas

Em resposta ao requerimento apresentado pelo deputado estadual Michele Caputo (PSDB), nesta segunda-feira (02), a Secretaria de Estado da Saúde assegurou que deve repassar R$ 13,6 milhões para retomar o mutirão de cirurgias eletivas no Paraná. O valor se soma à contrapartida federal, já garantida pelo Ministério da Saúde. Com isso, o Estado terá pelo menos R$ 27,2 milhões para investir no setor em 2020.

Para ele, a iniciativa é fundamental para reduzir as filas de espera em diversas especialidades, como ortopedia, oftalmologia, cirurgia geral e vascular. Em algumas regiões, os pacientes aguardam dois, até três anos para serem atendidos.

“É um problema crônico do SUS, mas que pode ser amenizado. Por isso, é preciso que o Estado coloque recursos próprios nesta área, como já fizemos lá no passado. A medida zerou a demanda por cirurgias em algumas especialidades e diminuiu drasticamente em outras”, ressalta Caputo, que já foi secretário estadual da Saúde.

Entre 2015 e 2016, o Governo do Paraná bancou sozinho o mutirão, tendo em vista que o Ministério da Saúde havia suspendido o programa. O Estado investiu cerca de R$ 60 milhões na iniciativa, totalizando mais de 70 mil procedimentos realizados.

Qualidade de vida - Cirurgias eletivas são aquelas que não são de urgência, mas que se não forem realizadas em tempo oportuno, podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes. “Este é o caso da cirurgia de catarata. Se ela não for feita rapidamente, a pessoa pode perder a visão gradativamente até chegar a um quadro irreversível, de cegueira”, afirma o deputado.

Muita gente, inclusive, tem que se afastar do trabalho por conta dos problemas causados. A situação é ainda mais grave na área de ortopedia, que a fila de espera é longa e a estrutura de atendimento nem sempre é adequada em determinadas regiões.

Como vai funcionar - O recurso do Ministério da Saúde deve ser aplicado na priorização de 53 tipos de procedimentos, como catarata, varizes, hérnia, vasectomia e laqueadura, além de cirurgias de astroplastia de quadril e joelho, entre outras com grande demanda.

O modelo de investimentos do Estado ainda está sendo discutido e deve ser apresentado nas próximas semanas. “Vamos dar prioridade à regionalização”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante a apresentação do relatório quadrimestral, nesta terça-feira (3), na Assembleia Legislativa.

Requerimento - O requerimento do deputado Caputo foi feito com base na manifestação de diversos secretários municipais de saúde, que aguardavam esta definição por parte do Estado para dar vazão a demanda de cirurgias. Entre os questionamentos, também estava a necessidade de ampliar a transparência nas filas de espera do SUS, principalmente na área de cirurgias.

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