A Secretaria de Estado da Saúde registrou até esta sexta-feira (28) nove notificações de pacientes para a Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Um deles foi excluído, seis descartados e outros dois seguem em investigação. Em todos os casos os pacientes passaram por unidades de saúde após retornarem de viagens a outros países.
O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta informações sobre cinco casos suspeitos. Porém, com os resultados dos exames do Laboratório Central do Estado (Lacen), três situações já são consideradas descartadas. Em dois casos, que buscaram atendimento em Curitiba, os resultados dos exames do Lacen foram negativos e as amostras enviadas, também nesta sexta, para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. O material deve ser recebido no sábado (29) e o prazo para a análise é de até 72 horas a partir do recebimento das amostras.
O resultado dos exames da paciente que foi notificada por Ponta Grossa indicou Rinovírus. A paciente de São José dos Pinhais teve resultado positivo para Influenza B e de Campo Largo para Influenza H3N2.
AÇÃO - A secretaria estadual da Saúde promoveu videoconferência sobre o coronavírus com a participação de profissionais das 22 Regionais de Saúde, de secretarias municipais e instituições hospitalares. Foram abordados temas como o cenário epidemiológico, transmissão, prevenção, sinais e sintomas, fluxo de notificação e uso de equipamentos de proteção.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou que neste momento o Paraná está atento e que todos os profissionais têm a missão de repassar informações seguras para a população. “Estamos organizados e preparados para o enfrentamento do coronavírus. Todas as ações e medidas adotadas pelo Governo do Estado seguem protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde”, afirmou Beto Preto.
Segundo ele, a videoconferência sobre a doença teve o objetivo de estabelecer um padrão de comunicação entre todos os profissionais envolvidos no atendimento de pacientes e no manejo clínico da doença. “Este é um momento de alerta e não de alarme, por isso a importância de uma comunicação efetiva, com equilíbrio e transparência”, salienta Beto Preto.
FLUXO – Segundo o fluxograma de atendimento estabelecido pela secretaria, ao receber o cidadão com a sintomatologia, principalmente com problema respiratório, histórico de viagem para países que apresentam contaminação ou contato com casos suspeitos, o profissional de saúde deve providenciar a coleta de amostra de material/secreção, que será encaminhada ao Laboratório Central do Estado para análise, e tomar todas as medidas para proteger o paciente.
A orientação da secretaria é que a primeira avaliação ambulatorial seja feita no serviço de saúde, nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBS), com notificação ao município e ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), além de avaliação clínica epidemiológica.
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