A partir do dia 29 de maio, Teresina será palco do 1º Festival de Arte e Cultura Afro-Brasileira (Faca), um evento multicultural que celebra as expressões da cultura afro-brasileira em suas diversas linguagens. A abertura oficial ocorre às 9h, no auditório Maria Salomé Cabral, no Centro de Ciências da Educação (CCE) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), com a mesa “Danças afro-brasileiras e o processo abolicionista cotidiano da população negra do Brasil”. Os participantes receberão certificado emitido pelo SIGAA.
O Faca segue até 31 de maio com uma ampla programação no Complexo Cultural Clube dos Diários, reunindo dança, música, artes visuais, estética, culinária, rodas de conversa, lançamento de livro e documentário, oficinas e palestras. O evento será transmitido de forma híbrida pela TV Garrincha.
Idealizado pelo Grupo Afoxá em comemoração aos seus 30 anos de trajetória artística, o festival reunirá nomes de referência local, nacional e internacional. A mesa de abertura contará com a presença de Benjamin Abras (França), Leda Ma Ornellas (Espanha) e Geisi Nara (Brasil – RJ), que irão discutir o corpo negro em movimento como símbolo de ancestralidade, resistência e liberdade.
“O Festival de Arte e Cultura Afrobrasileira surge para mexer com as estruturas do cenário cultural piauiense. Reunindo nomes nacionais e internacionais como Benjamin Abras e Leda Maria Martins, faremos um elo entre cultura e educação, atraindo todos os públicos em uma programação totalmente gratuita”, comenta Alzirarriza Gama, membro presidente do Grupo Afoxá e organizadora do evento.
Com atividades totalmente gratuitas e acessíveis a públicos de todas as idades, o Faca representa um marco para a valorização da cultura afro-brasileira no estado.
“O Faca é mais do que um evento artístico, é um espaço de afirmação da identidade negra, de valorização das nossas raízes e de fortalecimento das políticas públicas para a cultura afro-brasileira. Apoiá-lo é reafirmar nosso compromisso com a diversidade cultural e com uma sociedade mais justa”, destaca o secretário de Estado da Cultura, Rodrigo Amorim.
As Oficinas
A programação contará com duas oficinas culturais, gratuitas e abertas para todos os públicos. Confira-as abaixo:
-Oficina Matriarcado e Oralidade nas Danças Negras, com Jô Gomes / São Paulo-SP
-Oficina de Percussão com GPO- com Luís Paulo Barão / Picos-PI
As inscrições
Os interessados devem se inscrever através do link dos formulários, realizar o seu cadastro e aguardar contato da organização.
-Inscrição oficina de dança: https://docs.google.com/forms/d/1lxnCD-UTGOU52zWAdTZM0hiQQn52HZHsa9OyvPhxB9w/edit
-Inscrição oficina de percussão: https://docs.google.com/forms/d/1-Xfvo0I0N_btNImiGe1s4-3A3PHur-qZoa5n-xIwq0c/edit
O Festival conta com patrocínio da Equatorial Energia, por meio do Sistema de Incentivo à Cultura (SIEC), da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e do Governo do Estado do Piauí.