A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu nesta quarta-feira (12) com representantes das 27 superintendências federais da pasta para um balanço dos trabalhos. Ela falou sobre os desafios do ministério, que teve sua estrutura ampliada no governo do presidente Jair Bolsonaro, e a relevância da boa interlocução com as unidades da Federação para o êxito das políticas públicas.
"Vocês são nossos olhos e representantes nos estados", disse ao ressaltar a importância da atuação dos servidores para obtenção de resultados. "O resultado não é meu. É do governo", afirmou durante o encontro, em Brasília. O Mapa, que completa 160 anos neste ano, teve sua estrutura alterada em janeiro de 2019, ganhando mais atribuições. Foram incorporados o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e as políticas de agricultura familiar e da pesca. "Ficou um Ministério mais robusto e é muito bom que tenham vindo. Irão somar às outras áreas", disse.
Um dos maiores desafios, segundo Teresa Cristina, são as ações relacionadas à agricultura familiar, um dos principais eixos de trabalho elencados para a pasta. É preciso, segundo ela, um olhar diferenciado para o tema nas superintendências, visto que o perfil da agricultura brasileira é majoritariamente de pequenos produtores. Daí a importância da atuação dos superintendentes de buscar parcerias para desenvolver e ampliar ações.
Além da agricultura familiar, os temas da questão fundiária, sanidade, sustentabilidade e agricultura 4.0 integram as principais diretrizes de atuação do Mapa. Segundo a ministra, é preciso pensar o ministério que será nos próximos dez anos.
O evento, que termina amanhã (13), contou também com a presença do secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes, de secretários da pasta e da coordenadora-geral de Apoio às Superintendências, Lizane Ferreira.
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