Morreu na noite de quinta-feira (6), a elefanta Pocha, de 55 anos, que viveu duas décadas em um ecoparque na Argentina e foi transferida para o Santuário de Elefantes Brasil, que fica no Mato Grosso.
A causa da morte ainda não foi confirmada, mas uma necropsia será feita, em breve.
Pocha e a filha, Guilhermina de 22 anos, atravessaram a fronteira entre Argentina e Brasil, por Foz do Iguaçu, no dia 10 de maio deste ano. No local onde as elefantas moravam, não tinha espaço para elas se movimentarem bem. Por isso, os animais foram tirados do Ecoparque Mendoza, na Argentina, e foram levados para o santuário, no Mato Grosso.
O processo de transferência durou anos, e foi atrasado por conta da pandemia. Antes da viagem, as elefantas passaram por treinamentos de adaptação às caixas de transporte individual.
A morte no santuário é algo que se tornará comum, já que os elefantes resgatados normalmente são idosos, e geralmente viviam em lugares inapropriados e sofriam maus-tratos, em alguns casos.