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A maioria das pessoas trocaria de profissão

Pesquisa do Nube revela uma grande parcela da população insatisfeita com a carreira escolhida

15/09/2022 às 19h09
Por: Redação Fonte: NUBE
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Reprodução
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Nos últimos anos, as pessoas passaram a dar valor em alguns aspectos na carreira e enxergá-la com outros olhos. Para entender mais sobre o tema, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “você trocaria de profissão?”. Com dados coletados entre os dias 15 e 26 de agosto, o levantamento contou com a participação de 27.827 respondentes, de 15 a 29 anos de idade.

 

Muita gente mudaria o rumo da carreira

 

A maior parte dos jovens, 39,21% (ou 10.911) seguiria novos caminhos se recebessem uma boa proposta. Para a supervisora do Nube, Kelly Querido, ao longo da vida e das experiências adquiridas, o indivíduo pode ter outras expectativas. "Talvez a troca não seja necessariamente por insatisfação, mas sim por vontade e viabilidade de realizar um novo sonho. Nessa situação, é importante analisar os riscos envolvidos e colocar na balança todas as possibilidades para caso algo não saia como planejado”.

 

No entanto, uma parcela está insatisfeita

 

Por outro lado, 14,32% (3.984) não estão felizes com a profissão. De acordo com a especialista, quando surgem esses sinais, é hora de trocar de rota. “Essa sensação impacta não só nos resultados apresentados, mas principalmente na saúde mental e emocional dos colaboradores. Nunca é tarde para mudar e, mesmo com medo e receio, essa decisão pode valer muito a pena”, destaca.

 

Alguns gostam da profissão, mas buscam novos ares

 

Essa foi a resposta escolhida por 12,73% (3.542). “Isso pode ser motivado por um clima organizacional ruim, relacionamento complicado com os gestores, pouca perspectiva de crescimento naquela empresa ou baixa remuneração.”, explica Kelly. Para eles, apenas buscar uma nova corporação resolveria o problema. Afinal, esses fatores variam de acordo com cada local. Nesse caso, eles já possuem o principal: gosto pela ocupação.

 

Por outro lado, vários respondentes não têm interesse nessa transição

 

Já 20,23% (5.629) optaram pela alternativa “não, gosto muito da minha escolha atual''. Para a supervisora do Nube, esse ponto é crucial. “Hoje, passamos a maior parte do nosso dia no ambiente laboral. Ter prazer nisso torna essas horas mais interessantes e menos sofridas. Quando existe o contentamento, aumenta-se o empenho e a motivação para conquistar os resultados. Sendo assim, elevam as chances de se destacar no mercado”.

 

Ainda existe quem nem pense nessa possibilidade

 

Para 3.761 dos entrevistados, um recorte de 13,52%, essa hipótese não é sequer considerada e querem se aprimorar para permanecerem no setor atual. Para não perder essa vontade, a especialista alerta: “crie diferentes metas para impulsionar a correr atrás, conquistar, estar em constante aprendizado e se desenvolver. Organize o tempo da melhor maneira possível para isso não se transformar em frustração”.

 

Por fim, ela aconselha: “converse sempre com o gestor, dê ideias, seja transparente a fim de melhorar a relação. Cuide do bem-estar, porque os desafios e adversidades do dia a dia fazem parte e é preciso estar preparado”.

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