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Meio Ambiente Zimbabwe

Seca no Zimbabwe obriga a transferir 2.500 animais selvagens

O Zimbabwe iniciou hoje (01) a transferência de mais de 2.500 animais selvagens de uma reserva no sul para outra no norte, para salvá-los da seca.

01/09/2022 às 18h17
Por: Redação Fonte: Sputniknews
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África 21 Digital com Angop
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Cerca de 400 elefantes, 2.000 impalas, 70 girafas, 50 búfalos, 50 gnus, 50 zebras, 50 elefantes, 10 leões e uma matilha de 10 cães selvagens estão entre os animais que estão a ser transferidos da Save Valley Conservancy do Zimbabwe para três reservas no norte, nomeadamente Sapi, Matusadonha e Chizarira.

No âmbito de uma das maiores operações de captura e translocação de animais vivos da África Austral, noticiou hoje a agência de notícias Associated Press (AP).

Um helicóptero conduz milhares de impalas num recinto, um guindaste eleva elefantes de cabeça para baixo sedados, muitos de guardas florestais conduzem outros animais para gaiolas de metal e uma caravana de camiões inicia um percurso de cerca de 700 quilómetros para levar os animais para o seu novo lar, relata a AP.

O Projecto Rewild Zambezi, nome dado à operação, está a transferir os animais para uma zona no vale do rio Zambeze, para reconstruir as populações de vida selvagem.

Esta é a primeira vez em 60 anos que o Zimbabwe faz um movimento interno em massa de vida selvagem.

Entre 1958 e 1964, quando o país era ainda a antiga Rodésia, governada por uma minoria branca,  mais de 5.000 animais foram transferidos, no âmbito designada “Operação Noé”.

Aquela operação teve então por objectivo salvar a vida selvagem do aumento do nível da água causado pela construção de uma enorme barragem hidroeléctrica no rio Zambeze, que criou um dos maiores lagos artificiais do mundo, o Lago Kariba.

Desta vez, é a falta de água que obrigou à necessidade de transferência de animais selvagens, pois o seu habitat ficou ressequido pela seca prolongada, disse Tinashe Farawo, porta-voz da Autoridade de Parques Nacionais e Gestão da Vida Selvagem do Zimbabwe.

A organização dos parques emitiu licenças para permitir que os animais fossem movidos para evitar que “um desastre acontecesse”, sublinhou Farawo.

Uma opção seria reduzir o número de animais selvagens, mas os grupos de conservação da natureza protestam, considerando que se trata de uma medida cruel.

O último abate no Zimbabwe foi em 1987, explicou Farawo.

O Zimbabué não é um caso isolado de um país que sofre os efeitos das mudanças climáticas na sua vida selvagem.

Em toda a África, os parques nacionais que abrigam inúmeras espécies de vida selvagem, como leões, elefantes e búfalos, estão cada vez mais ameaçados por chuvas abaixo da média e novos projectos de infra-estruturas.

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