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Comissão debate impactos da reforma administrativa entre servidores da segurança pública

Falta de recursos compromete gestão de acervos, dizem especialistas

27/08/2021 às 15h45
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Soldados durante crise no Espírito Santo; reforma administrativa não atinge militares - (Foto: Fred Loureiro/Governo do Espírito Santo)
Soldados durante crise no Espírito Santo; reforma administrativa não atinge militares - (Foto: Fred Loureiro/Governo do Espírito Santo)

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados discute na próxima terça-feira (31) os impactos da proposta de reforma administrativa (PEC 32/20) entre os servidores da área.

A PEC altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos, modifica a organização da administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

O deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG), que sugeriu a realização do debate, afirma que a atual gestão federal tenta desmoralizar os servidores públicos frente à sociedade, "de maneira geral, responsabilizando-os, injustamente, pelos déficits que anualmente o Estado brasileiro enfrenta".

O parlamentar reclama que o Governo Bolsonaro apresentou a PEC sem projeções concretas dos resultados a serem alcançados se o texto for aprovado pelo Congresso. "Ressaltamos novamente: não há dados ou evidências que dêem bases suficientes para as propostas apresentadas pelo texto ao Congresso. Pelo contrário, suas principais decisões vão na contramão do que temos de fundamentos na gestão pública", critica.

Subtenente Gonzaga afirma que a proposta em discussão fere direitos e garantias individuais e sociais, "uma vez que, seus dispositivos caso sejam aprovados resultará na precarização dos serviços públicos".

"Precisamos repensar o serviço público, de forma a modernizá-los e torná-los cada vez mais eficientes", afirma o deputado. "Mas não acreditamos que a proposta que está sendo discutida hoje seja o que precisamos, uma proposta equivocada, que não se sustenta em dados reais."

Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentares, entre outros:
- a conselheira do Fórum Brasileiro Segurança Pública Isabel Figueiredo;
- o presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), Pedro Pontual;
- o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Rudinei Marques.

A reunião será realizada às 16 horas, no plenário 14.

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