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Felicidade na prática: dicas para ser feliz aqui e agora

Evento on-line fala sobre dificuldades de atingir ideal de felicidade e dá dicas para tornar cotidiano mais leve e alegre

18/08/2021 às 19h25
Por: Redação
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Felicidade na prática: dicas para ser feliz aqui e agora

Os brasileiros nunca foram tão infelizes, de acordo com a pesquisa Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia, divulgada pela FGV Social. Desde que o índice começou a ser medido, em 2006, o Brasil não registrava taxas tão baixas de satisfação. Pandemia, desemprego, inflação e outros problemas enfrentados no país têm contribuído diretamente para que a percepção das pessoas sobre suas próprias vidas, muitas vezes, não seja positiva.

Desde que o mundo é mundo, a humanidade fala sobre a felicidade. Máximas óbvias se misturam a recentes descobertas da neurociência e da psicologia a respeito desse tema tão complexo e, ao mesmo tempo, tão simples. Afinal, é possível ser mais feliz? De que forma se pode buscar um cotidiano mais equilibrado, harmonioso e, portanto, feliz? 

Um outro levantamento, dessa vez realizado pela instituição britânica Royal Society For Public Health (RSPH), pode ter uma pista. Os pesquisadores ouviram cerca de 1,5 mil voluntários e revelaram que 90% deles utilizam redes sociais. Sensações de ansiedade e solidão são, segundo o estudo, frequentemente associadas a essas mídias. Para a CEO da RSPH, Shirley Cramer, o Instagram foi descrito pelos jovens entrevistados como mais viciante que cigarro e álcool. Um dos motivos para isso é o fato de que, na internet, só é possível ver aquilo que os outros compartilham - e que nem sempre corresponde à realidade. Pouco a pouco, o hábito inconsciente de se comparar a modelos inalcançáveis de alegria e perfeição corrói a autoestima e pode levar, inclusive, a quadros depressivos.

O especialista em psicologia positiva e idealizador do Congresso de Felicidade, Gustavo Arns, explica que a felicidade é uma ciência. “Esse é um campo multidisciplinar que reúne estudos da psicologia positiva, ciências das emoções e neurociência e que nos auxilia a compreender o tema. Já temos duas décadas de estudos sobre isso e, hoje, alcançamos uma perspectiva mais ampla e profunda do que é a felicidade e como podemos ser mais felizes e lidar com a ansiedade e o stress”. O Congresso já teve quatro edições e atrai pessoas de todas as regiões do país.

A (má) influência da vida virtual na vida real também é tema de debates filosóficos. Aqui mesmo, no Brasil, nomes como Mário Sérgio Cortella e Leandro Karnal estão constantemente abordando o assunto em seus livros e palestras. Segundo eles, a busca incessante por uma alegria eterna e inabalável não é apenas difícil, mas impossível. “‘Só desistir é que é para sempre’, repete o mantra daqueles que afirmam ter obtido o sucesso. A conclusão desse silogismo é: se você for bem sucedido, será feliz. Mas haverá a dor. A Felicidade virou o santo Graal, o novo Shangrilá, a Terra Prometida”, aponta o Doutor em Educação Histórica e professor de História e Filosofia no Curso Positivo, Daniel Medeiros. A “Nova Felicidade”, ele diz, é fugaz e se espreme em meio ao entretenimento fácil trazido pela tecnologia e pelo modo de vida contemporâneo.

Dinheiro traz felicidade?

Mas conviver com a idealização da felicidade não é o único motivo pelo qual as pessoas são infelizes. A própria pesquisa da FGV Social demonstra, na prática, que questões financeiras têm grande influência sobre a maneira como as pessoas se sentem. Isso porque quem puxa o índice de felicidade para baixo, no Brasil, são os 40% mais pobres. Nessa faixa da população, houve queda significativa no nível de felicidade. Enquanto isso, os 20% mais ricos afirmam que estão mais felizes hoje do que estiveram há um ano.

Para o economista e membro da Academia Paranaense de Letras, José Pio Martins, as duas coisas estão mesmo intimamente ligadas. “Várias pesquisas têm sido feitas com pessoas acima dos 70 anos, a fim de verificar qual o segredo de uma velhice feliz. De forma óbvia, duas causas predominam nas respostas: saúde e conforto material. Além destas, há outras respostas interessantes, que merecem reflexão, como uma rede de amigos e uma vida simples e honesta”, pondera. Na avaliação do economista, todos esses fatores passam necessariamente pela independência financeira. “Uma pessoa sem independência financeira tem grande chance de viver uma velhice de dependência, sofrimento e humilhação”, argumenta.

Gustavo Arns, Daniel Medeiros e José Pio Martins são os convidados do debate on-line “Felicidade na prática: dicas para ser feliz aqui e agora”, promovido pela Central Press no dia 20 de agosto, às 19h. A ideia é trazer as perspectivas de diferentes áreas do conhecimento sobre o assunto. O evento, que conta com o apoio da Tecnobank para promover o bem estar entre os colaboradores, é gratuito e aberto a todos os interessados. As inscrições estão abertas e podem ser feitas a partir de 9 de agosto, no site felicidade.centralpress.com.br.

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