A cúpula da Câmara dos Deputados recebe iluminação amarela de 20 a 28 deste mês para celebrar o Julho Amarelo, campanha instituída pela Lei 13.802/19 para promover a conscientização e prevenção das hepatites virais. O Senado também receberá a iluminação entre os dias 20 e 27 e nos dias 29 e 30 de julho.
Hepatites virais são doenças infecciosas - classificadas nos tipos A, B, C, D e E -, que atacam principalmente o fígado e, quando não diagnosticadas, podem levar o paciente à cirrose ou ao câncer de fígado. Por apresentarem em sua maioria poucos sintomas iniciais, são chamadas de enfermidades “silenciosas”, o que torna importante a realização de exames de rotina que detectem os vários tipos da doença.
Os sintomas mais comuns das hepatites virais são náusea, febre, tontura, falta de apetite, cansaço, diarreia, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Prevenção e tratamento
No Brasil, as hepatites mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Segundo o Ministério da Saúde, as hepatites virais podem ser evitadas com alguns cuidados. Para a do tipo A, o recomendado é lavar as mãos com água e sabão após ir ao banheiro, ao trocar fraldas e antes de cozinhar ou comer; além do uso de água tratada e higienização adequada dos alimentos. Políticas públicas de saneamento básico também são indispensáveis para prevenir a ocorrência da doença.
Já a prevenção das hepatites B e C envolve cuidados para evitar o contato com sangue contaminado, a utilização de preservativos em relações sexuais, o uso obrigatório de materiais esterilizados ou descartáveis nos serviços de saúde e estética e o não compartilhamento de itens, equipamentos ou utensílios de uso pessoal.
As hepatites A e B podem ser prevenidas também por meio de vacinação, ambas previstas no calendário nacional de imunização. Já a hepatite C não possui vacina.
Os testes para detecção das hepatites virais estão disponíveis na rede pública de saúde, que também oferece tratamento gratuito para a doença.