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Citado em escândalo, Barros pede ao STF para depor logo à CPI

Líder do governo Bolsonaro na Câmara entrou com pedido para que data do depoimento não possa ser adiada além de 8 de julho

Redação
Por: Redação Fonte: R7 - Gabriel Croquer, do R7, com informações da Record TV
02/07/2021 às 20h40

O líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), anunciou nesta sexta-feira (2) que entrou com mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para fixar a data de seu depoimento à CPI da Covid para o dia 8 de julho. Ele justificou a ação por ter tido sua convocação para a comissão adiada para data indefinida. 

A intenção, disse o parlamentar, é se defender o mais rápido possível das acusações contra ele por corrupção na compra de vacinas. "Alego [na ação] que estou sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente", explicou Barros em suas redes sociais.

O deputaod entrou na mira da CPI depois que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, em depoimento aos senadores, que o parlamentar foi apontado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como o responsável por irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin contra a covid-19. Miranda afirmou que a citação teria ocorrido durante conversa sua com o mandatário, onde ele teria falado ao presidente sobre suas suspeitas do contrato. 

Na ação enviada ao STF, a defesa diz que o deputado sempre demonstrou interesse de depor aos senadores desde que foi citado por Miranda. Argumenta também que a remarcação do depoimento dele constitui abuso de poder pelos senadores e viola o direito à ampla defesa em relação a acusações constantes na imprensa e na CPI.

"O Impetrante se socorre do Poder Judiciário para, justamente, garantir seu direito líquido e certo (inerente à garantia de ampla defesa) de depor perante a CPI para se defender das acusações que lhe têm sido feitas na mesma arena em que ocorreram", argumentam os advogados. 

A Record TV apurou que a semana que vem deve ter depoimentos da servidora do Ministério da Saúde que aprovou a compra da Covaxin, Regina Célia, do ex-diretor do Ministério da Saúde acusado de pedir propina na compra de doses da Astrazeneca, Roberto Dias, e da diretora de Integridade do Ministério da Saúde, Carolina Palhares.

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