Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, estava com R$ 4,4 mil no bolso da calça, ao ser morto pela força-tarefa formada para capturá-lo. A informação foi fornecida pelo secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, na manhã desta segunda-feira (28/6), logo após a confirmação de que o foragido teria sido abatido em confronto com as forças policiais, em Águas Lindas. A caça ao maníaco durou 20 dias e mobilizou quatro corporações e mais de 300 agentes de segurança pública.
“Esse dinheiro é um indicativo que ele queria sair do estado ou até do país”, disse Rodney. Antes de ser morto, o serial killer descarregou uma pistola .380 contra policiais, que reagiram. O maníaco chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Bom Jesus, em Águas Lindas, onde o óbito foi confirmado.
Ele é suspeito de matar uma família no Distrito Federal e balear outras cinco pessoas, numa série de assaltos em chácaras, na capital do país e em Goiás.
Mais cedo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez o anúncio em suas redes sociais de que o serial killer teria sido preso. Instantes depois, agentes que trabalham na captura confirmaram que o psicopata estaria morto.
Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram o momento em que o maníaco chega à unidade policial em uma maca.
Lázaro é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O crime ocorreu na madrugada de 9 de junho, no Incra 9, em Ceilândia.
O corpo de Cleonice foi encontrado três dias depois, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas, em uma zona de mata perto da BR-070.
Desde que matou a família Vidal, Lázaro escapou do cerco policial e invadiu propriedades, fazendo novas vítimas. Ainda no Incra 9, em Ceilândia, ele entrou em outras duas propriedades. Obrigou os chacareiros a cozinharem para ele e os coagiu a fumarem maconha. Sempre agressivo, chegou a roubar e incendiar um carro, próximo a Cocalzinho.
No dia 12 de junho, ele invadiu a fazenda da família de um soldado do 8⁰ BPM, próximo à Lagoa Samuel. Ele fez o caseiro refém, quebrou tudo, bebeu e fumou maconha. Também obrigou o funcionário a consumir a droga.
Segundo a corporação, o dono do imóvel chegou à propriedade no início da noite, e abriu cancela. Foi nesse momento, provavelmente, que o suspeito fugiu e levou o caseiro como refém.
O criminoso seguiu para a fazenda ao lado, a cerca de 700 metros, e baleou três homens. Havia no local uma mulher e uma criança. Testemunhas informaram que o suspeito da chacina colocaria fogo na casa e não o fez por causa das vítimas.
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.