Bananicultores, especialistas e técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de órgãos de seis estados participaram de simulado para testar e avaliar os procedimentos a serem adotados em casos suspeitos da entrada da praga Fusarium oxysporum f.sp. cubense raça 4 tropical (FOC R4T), que afeta a produção de bananas.
O simulado teve início no dia 26 de novembro e termina nesta quinta-feira (28), em Corupá/SC, e faz parte das medidas para prevenir a entrada da doença no Brasil. Desde a confirmação da ocorrência da FOC R4T na Colômbia, o Mapa vem atuando para impedir a entrada da praga.
Promovida pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com o apoio da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, o objetivo da inciativa é subsidiar as ações de contingência que serão estabelecidas pelo Plano Nacional de Prevenção e Vigilância para a praga FOC R4T. O plano será submetido brevemente à consulta pública, no âmbito do Programa de Prevenção e Vigilância de Pragas Quarentenárias Ausentes do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas.
As simulações, realizadas em campo, envolvem bananicultores locais, com a participação do especialista da Embrapa, Miguel Dita, técnicos do Mapa e dos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária da Bahia, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
A raça 4 tropical do fungo é uma variação mais agressiva do já conhecido "Mal do Panamá" ou "Fusariose da bananeira". Não há ainda variedades resistentes ou manejo químico viável para o controle. Por isso, a entrada desta praga no país representaria grandes perdas para os produtores de banana, com alto impacto socioeconômico para o Brasil.
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