início do julgamento de impeachment após a saída do poder de Donald Trump, anterior presidente dos EUA, será prorrogado até a semana de 8 de fevereiro de forma a se dar mais atenção à política legislativa do novo presidente, Joe Biden, relatou na sexta-feira (22) a agência Reuters.
Chuck Schumer, líder da maioria no Senado e democrata, que anunciou a medida, tomada em resposta aos eventos no Capitólio em Washington em 6 de janeiro, disse que isso não só deixaria que a nova administração se concentrasse nas medidas fundamentais para os EUA, como também permitiria que tanto a acusação da Câmara dos Representantes como a equipe legal de Trump tenham mais tempo para preparar o caso.
A Câmara dos Representantes deverá entregar ao Senado a acusação relevante na segunda-feira (25), com a equipe de Trump respondendo a ela em 2 de fevereiro, antes do início formal do processo em 8 de fevereiro.
Mitch McConnell, o republicano de topo no Senado, aplaudiu a iniciativa. "Esta é uma vitória para o devido processo e justiça", disse Doug Andres, porta-voz do senador.
Trump já sofreu impeachment duas vezes, em fevereiro de 2019 e janeiro de 2021, ambas as vezes pela Câmara dos Representantes dos EUA, controlada pelos Democratas. Um presidente em exercício é destituído se tanto a Câmara dos Representantes como o Senado aprovarem o impeachment do mesmo, mas até hoje nenhum chefe do Executivo norte-americano em exercício sofreu esse destino, e nenhum presidente foi destituído após deixar o cargo.