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PSB entra com ação no STF contra zerar impostos para importação de armas de fogo

PSB entra com ação no STF contra zerar impostos para importação de armas de fogo

Redação
Por: Redação
11/12/2020 às 20h20 Atualizada em 11/12/2020 às 23h20
PSB entra com ação no STF contra zerar impostos para importação de armas de fogo
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Homem com pistola na cintura atrás do corpo
Pixabay/Creative Commons
Resolução do governo federal zera impostos para revólveres e pistolas a partir de 1º de janeiro

O PSB entro com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (11) para suspender uma resolução do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que zera os impostos para a importação de armas de fogo a partir de 1º de janeiro do ano que vem.

A regra vale para revólveres e pistolas e foi publicada na última quarta (9) no Diário Oficial da União. Hoje o imposto para esses produtos tem uma alíquota fixada em 20%.

A resolução é assinada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, secretaria vinculada ao Ministério da Economia, de Paulo Guedes. Ela se trata de mais uma norma que busca flexibilizar o acesso a armas, promessa de campanha de Bolsonaro e uma das principais bandeiras de seu governo.

Na reunião ministerial de 22 de abril, Bolsonaro já defendeu a ideia de "armar a população" para evitar uma "ditadura". Na ocaisão, ele se referia a decretos estaduais e municipais que contradiziam o presidente no combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2). "Eu quero todo mundo armado! Que o povo armado jamais será escravizado", disse, no vídeo que foi tornado público pelo STF por decisão do ex-ministro Celso de Mello.

O PSB afirma que a redução do imposto a revólveres e pistolas representaria um "patente retrocesso" na segurança da população ao facilitar o acesso a armas, além de ser medida prejudicial à arrecadação à indústria de armas brasileira.

"A nova alíquota diminuirá os valores arrecadados pelo governo em importações armamentistas, afetando negativamente o repasse de recursos para outras áreas essenciais, como, por exemplo, o combate ao novo coronavírus", diz o partido.

"A medida fere também o mercado nacional, já que a norma afeta somente o preço dos produtos importados. Desse modo, as indústrias armamentistas brasileiras perdem competividade no mercado, o impacta o desenvolvimento econômico e industrial nacional".

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