Cepea, 19/10/2020 - Nesta edição, confira:
Preço do leite captado em setembro e pago em outubro deve se manter em elevado patamar
Pesquisas em andamento do Cepea apontam que o preço do leite captado em setembro e pago ao produtor em outubro deve se manter em patamar elevado, devendo registrar estabilidade em algumas regiões e altas em outras. Assim, é possível que haja um novo recorde real do preço da “Média Brasil” do Cepea, superando o valor do leite captado em agosto e pago ao produtor em setembro, de R$ 2,1319/litro. Desde o início do ano, o preço do leite no campo registra alta acumulada de 55,4%, em termos reais (dados deflacionados pelo IPCA de setembro/20). Essa expressiva valorização é explicada pela maior concorrência das indústrias de laticínios pela compra de matéria-prima, já que a produção de leite seguiu limitada e abaixo das expectativas dos agentes. Leia mais.
Lácteos seguem valorizados, mas demanda enfraquecida limita negócios
As cotações de leite longa vida (UHT), do queijo muçarela e do leite em pó (400g) seguiram avançando em setembro, com respectivas altas de 0,8%, 3,5% e 4,9% em relação ao mês anterior. Assim, o queijo muçarela e o leite em pó (400g) registraram, pelo segundo mês consecutivo, novo recorde real da série histórica do Cepea, com as médias de setembro fechando a R$ 29,21/kg e a R$ 24,52/kg, respectivamente, 68,3% e 45,4% acima dos verificados no mesmo mês de 2019. O leite UHT seguiu na mesma tendência, com valorização de 39,6% frente a setembro/19, e com a média a R$ 3,54/litro. Todas os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro/20. Leia mais.
Com baixa oferta doméstica, importação cresce mais de 60% no 3º trimestre
As importações de produtos lácteos somaram 54,2 mil toneladas no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 62,8% frente ao volume adquirido de julho a setembro de 2019, segundo dados da Secex. Em setembro, especificamente, foram importadas 23,2 mil toneladas de lácteos, 27,8% acima do adquirido em agosto/20 e 80% a mais que em setembro/19. Esse cenário é resultado da oferta limitada de matéria-prima no Brasil, que tem feiro com que indústrias busquem alternativas no mercado externo para abastecer seus estoques e garantir produção nacional.Leia mais.
Valorização do concentrado eleva custos
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira aumentou 3,57% entre e agosto e setembro na “média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP). No ano, a alta acumulada é de 11,41%. Segundo colaboradores do Cepea, o principal fator influenciador na elevação dos custos da atividade continua sendo a valorização do concentrado. Nos últimos nove meses, o aumento nos preços desse insumo foi de significativos 20,89%. Outro insumo que também elevou os custos de produção foi a suplementação mineral, cujos valores subiram 1,05% na comparação mensal e 9,59% no acumulado do ano. Leia mais.
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