A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participaram nesta terça-feira (18) do webinar "Ações para o empoderamento das Mulheres Rurais latino-americanas e caribenhas em um contexto de pandemia", promovido pela FAO e pela Aliança de Cônjuges de Chefes de Estado e Representantes (ALMA). O evento faz parte da 5ª Edição da Campanha #Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos.
Tereza Cristina disse que a pandemia coloca as mulheres rurais em situações de mais vulnerabilidade e que o Mapa irá trabalhar para dar visibilidade ao importante papel delas na garantia da segurança alimentar neste momento de emergência sanitária.
"Para construirmos o mundo que queremos pós-pandemia, devemos trabalhar para eliminar as barreiras que impedem o pleno desenvolvimento econômico e social dessas mulheres, sem deixar ninguém para trás, como nos propõem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável -ODS- 2030", destacou a ministra.
Para a ministra, o trabalho dessas mulheres tem enorme potencial econômico. "Para que avancem, o que elas precisam é ter acesso a assistência técnica, crédito, terra, cooperativismo e ter condições de gerar mais renda, fruto de seu esforço diário", disse.
A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, disse que o principal objetivo do governo com a campanha é promover a autonomia das mulheres rurais
"Para isso estamos desenvolvendo políticas públicas para assegurar a igualdade dessas mulheres no acesso aos recursos produtivos e financeiros", afirmou.
Michelle Bolsonaro destacou que o Brasil rural é diverso, composto por diferentes etnias. "E as mulheres são o grande motor que impulsionam a produção de alimentos em nosso país continental. A elas, devemos igualdades de direitos e oportunidades".
De acordo com o representante da FAO para América Latina e Caribe, Julio Berdequé, estima-se que 10 milhões de latino-americanos e caribenhos que vivem no campo entraram em extrema pobreza por causa do impacto da pandemia do coronavírus, sendo 6 milhões de mulheres do total. "Essas mulheres vão deixar seus ativos produtivos. Em respeito a essas mulheres, queremos propor a vocês um grande esforço regional para orientar e impedir que isso aconteça".
"Podemos incentivar as mulheres a fazerem o que já sabem fazer. Ser agricultora, comerciante, operadora de pequenos restaurantes, pescadoras, artistas e artesãs. É necessário para que não percam seus ativos produtivos para sobreviverem e manterem seus empreendimentos e, dessa forma, terem mais opções de escapar da pobreza", afirmou.
A primeira-dama do Paraguai e coordenadora da ALMA, Silvana Abdo, disse que a aliança irá buscar reconhecer e valorizar o trabalho produtivo das mulheres do campo. "A pandemia da Covid-19 trouxe casos inusitados a todos nós. No caso das mulheres rurais tem acentuado as dificuldades e propiciado a busca de soluções práticas para poderem seguir com suas tarefas diárias e de produção".
Informações à imprensa
imprensa@agricultura.gov.br
Mín. 18° Máx. 28°