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HF BRASIL/CEPEA: Novos hábitos de consumo de HF adquiridos na quarentena podem continuar no pós-pandemia

HF BRASIL/CEPEA: Novos hábitos de consumo de HF adquiridos na quarentena podem continuar no pós-pandemia

17/08/2020 às 11h50 Atualizada em 17/08/2020 às 14h50
Por: Redação
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HF BRASIL/CEPEA: Novos hábitos de consumo de HF adquiridos na quarentena podem continuar no pós-pandemia
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Cepea, 17/08/2020 – Durante a quarentena, o consumidor brasileiro passou por mudanças, moldadas especialmente em preocupações atreladas à saúde, à segurança e a finanças. De olho nisso, a equipe da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra nesta edição as tendências de consumo relacionadas ao setor de HF que surgiram durante a quarentena e as perspectivas daqui para a frente.

 

Para isso, a equipe analisou relatórios da Euromonitor, Galunion, Kantar Worldpanel, Cielo, Nielsen, BTG Pactual, PMA Brasil e informações de mercado levantadas junto a colaboradores do Hortifrúti/Cepea.

 

Segundo a equipe da revista, os supermercados/hipermercados, por exemplo, ganharam mais espaço como canais de compras de alimentos, devido, em partes, ao aumento de refeições preparadas em casa. O consumidor também procura por refeições rápidas e práticas, apostando nos deliveries. Conforme a quarentena vai se prolongando, contudo, o consumidor tem passado a procurar alimentos indulgentes (que trazem prazer) ou processados, como “recompensa” ao estresse.

 

A queda no padrão de consumo também molda o comportamento do brasileiro. De acordo com a Nielsen, os consumidores podem ser divididos em dois perfis principais. O primeiro é o do menos prejudicado, que busca reproduzir a experiência “fora de casa” na alimentação no lar, com receitas mais sofisticadas. E o segundo perfil é aquele que teve a renda reduzida e que, portanto, passa a cortar despesas e a priorizar os descontos.

 

No pós-quarentena, a busca por um estilo de vida saudável deve persistir, podendo ser até mais evidente que nos últimos anos. A diferença é que, provavelmente, o setor de HF precisará inovar e tomar ações mais audaciosas, como melhorar o comércio eletrônico de frutas e hortaliças no varejo e ampliar as opções de alimentos práticos (como os minimamente processados). Ainda, será muito importante transmitir segurança ao consumidor, especialmente por conta do possível maior manuseio de alimentos. 

 

Você também encontra nesta edição:

 

ALFACE – Com baixa produção, preços da alface aumentam

BANANA – Ciclone derruba bananais no Norte de SC, grande produtor de nanica

BATATA – Colheita das safras eleva oferta e preços caem

CEBOLA – Oferta nacional aumenta e cotações recuam

CENOURA – Em período de transição de safras, preço oscila em julho

CITROS – Preço da pera em julho é o maior da série

MAÇÃ – Gala calibre 110 Cat 1 alcança o maior preço nominal da década

MAMÃO – Preços sobem, mas ainda não estão rentáveis para o formosa

MANGA – Apesar de queda, preços seguem satisfatórios

MELANCIA – Em julho, preços continuam acima de R$ 1,00/kg

MELÃO – Preços sobem entre as safras do Vale e do RN/CE

TOMATE – Clima acelera maturação e preços recuam

UVA – Com baixa oferta e boa qualidade, niagara está valorizada frente a 2019

 

Clique aqui para acessar a revista completa!

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado de hortifrúti aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Margarete Boteon: cepea@usp.br.

Fonte: CEPEA
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