Cepea, 12/6/2020 – As exportações brasileiras de maçã se recuperaram em maio, somando 14,2 mil toneladas, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), volume 19% maior que o embarcado em abril. A receita, por sua vez, cresceu 16%, na mesma comparação, para US$ 9,6 milhões (FOB). Destaca-se que, no mês passado, houve uma mudança nos compradores da fruta brasileira, com maior participação europeia e menor dos países asiáticos – os principais destinos da maçã nacional em maio foram: Rússia (39%), Portugal (13%), Reino Unido (12%), Bangladesh (11%) e Irlanda (10%), conforme dados da Secex. Segundo pesquisadores do Hortifruti/Cepea, esse resultado pode estar atrelado ao menor estoque na Europa, que também diminuiu seus envios à Rússia, e à recente flexibilização das medidas de isolamento em alguns países do continente. Quanto às importações da fruta pelo Brasil, recuaram em maio frente abril, o que pode estar relacionado ao encerramento da colheita nacional – que aumenta a oferta doméstica – e ao elevado patamar do dólar. Assim, as compras internacionais somaram apenas 4 mil toneladas em maio (-41% frente a abril), e os principais fornecedores da fruta ao Brasil foram Chile (57%) e Argentina (43%) – vale ressaltar que a maçã argentina tem perdido espaço no mercado europeu, devido a problemas de qualidade, e, por isso, o país vizinho tem direcionado maiores volumes ao Brasil, a preços inferiores. Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
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