O presidente Jair Bolsoanro (sem partido) se reuniu na manhã desta quinta-feira (21) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), além dos 27 governadores que participaram do encontro de forma remota. A videoconerência foi realizada para que legislativo e esferas do executivo chegassem a um acordo sobre a aprovação de socorro financeiro emergencial aos estados e municípios durante a crise do novo coronavírus (Sars-cov-2) .
A reunião transcorreu em clima de coardialidade, mesmo entre desafetos polítcos como o presidente, Jair Bolsonaro, e o governador de São Paulo, João Doria. O presidente prometeu aprovar ainda hoje o auxílio de R$ 60 bilhões aos estados e municípios, tendo como contrapartida a garantia de que os governadores irão ajudar a manter os vetos que barram reajustes salariais a categorias do funcionalismo público nas três esferas.
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O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, falou em nome dos demais governadores e pediu que a primeira parcela do auxílio seja paga ainda em maio. Além disso, Azambuja garantiu que os governadores apoiarão o veto do reajuste salarial, mas pediu que Bolsonaro não vete artigo do projeto que trata de dívidas com bancos públicos e privados e organismos multilaterais.
As pressões pelos vetos foram os momentos de maior atrito durante a reunião que transcorreu de forma tranquila. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendeu que a rticulação firmada na manhã de hoje fez parte de um dia histórico. O evento ode ser considerado uma tentativa de conciliação entre o governo federal, os estados e o Congresso.
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"Esse momento hoje se deu com base no diálogo. Não temos outro caminho. O Brasil é uma Federação", disse o presidente do Senado. "Chegou a hora de darmos as mãos e levantarmos uma bandeira branca, porque não guerra todos perdem", finalizou.