O Rio Grande do Sul, Paraná e os estados que compõem o Bloco I do Plano Estratégico (PE) 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) Rondônia, Acre, 13 municípios do sul do Amazonas e cinco municípios do oeste de Mato Grosso) iniciaram o estudo soro epidemiológico para febre aftosa, etapa necessária para que possam pleitear à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o reconhecimento como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. O trabalho é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e está previsto no plano estratégico.
A etapa consiste na coleta de amostras de sangue e inspeção clínica dos animais, além da aplicação de um questionário que deve ser respondido pelo produtor rural. O objetivo do estudo é comprovar que não existe a transmissão do vírus da febre aftosa nessas regiões. A metodologia utilizada e os resultados obtidos irão compor o relatório que será enviado à OIE. A seleção das propriedades foi feita por amostragem e abrangerá 995 estabelecimentos rurais, com cerca de 50 mil bovinos.
Para a execução desse trabalho, 120 médicos veterinários dos serviços veterinários dos estados lideram as equipes de campo. As amostras serão enviadas e processadas nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério, situados em Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Belém (PA). A previsão é concluir os estudos até julho.
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Janete Lima
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