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Cepea, 15/05/2020 – Nesta oitava edição especial temática de “Coronavírus e o Agronegócio”, pesquisadores da equipe Hortifrúti, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, apresentam as ações adotadas por agentes da cadeia de frutas e hortaliças para manter as negociações em tempos de covid-19.
As medidas de restrição de circulação de pessoas durante a pandemia no Brasil – como o fechamento de escolas e bares, redução (ou paralisação) das atividades em restaurantes e operações limitadas em varejos de menor escala (feiras), importantes canais de escoamento de frutas e hortaliças – trouxeram grandes desafios à toda a cadeia produtiva de alimentos. Com a menor demanda nas roças, as perdas de produtos, especialmente dos mais perecíveis, se elevaram, prejudicando fortemente pequenos e grandes agricultores.
Momentos de crises também são de oportunidades, e foi neste cenário de incertezas e de dificuldades que diferentes canais de distribuição e de comercialização de frutas e hortaliças se reinventaram, para “driblar” a quarentena e continuar se conectando com compradores e consumidores. Dentre as alternativas utilizadas por vendedores esteve a comercialização por meio de aplicativos de troca de mensagens, redes sociais, serviços de entrega e até por drive thru. Além disso, algumas parcerias entre entidades públicas e privadas têm sido realizadas. E todos esses novos modelos de negociação podem seguir promissores mesmo no futuro “pós-pandemia”.
De uma forma ou de outra, meios digitais já faziam parte da rotina de produtores e comerciantes de HF, mesmo que apenas para comunicação. No entanto, com a crise atual, as vendas precisaram ser adaptadas – e às pressas! Para os consumidores, também houve mudança. Segundo o estudo “Barometer Covid-19”, da empresa inglesa Kantar, realizado em março deste ano, no grupo de alimentos e bebidas, 17% dos entrevistados disseram ter sido a primeira vez em que compraram este tipo de produto on-line.
O estudo também avalia que a covid-19 funciona como um “catalisador para mudanças”. Do lado do consumidor, muitos devem aumentar a confiança em comprar on-line e reconhecer a conveniência em receber o produto em casa. Comerciantes, por sua vez, identificarão uma necessidade de adotar um serviço que, até então, era considerado desconfortável e caro.
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ASSESSORIA DE IMPRENSA: http://www.cepea.esalq.usp.br/, por meio da Comunicação Cepea, e com a pesquisadora Margarete Boteon: cepea@usp.br.
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