A população da Ilha de Páscoa enfrenta com disciplina a pandemia do coronavírus . Com dois casos confirmados, a ilha se confinou e fechou o acesso a turistas, mas olha com preocupação a situação sem entrada de capital turístico.
Segundo a AFP, a ilha de 7.750 habitantes registra dois casos de Covid-19 e três casos em análise. Mas o território contém apenas um único hospital com apenas três respiradores artificiais.
Pelo menos 100 mil visitantes chegavam anualmente à Ilha de Páscoa , atraídos pelos Moai. O governo local fechou as entradas do território uma semana antes do decreto das autoridades chilenas, no dia 11 de março, quando o primeiro caso ocorreu. Hoje, o Chile supera 2,7 mil casos nesta quarta (1º).
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Apesar dos cuidados, a prefeitura teme desempregos e aumento nos moradores de rua por causa do coronavírus nos próximos meses. O prefeito da ilha, Pedro Edmunds, afirma que os habitantes podem sobreviver tranquilamente apenas um mês.
Ele alerta que no final de abril, 3 mil pessoas estarão "nas ruas implorando comida a alguma autoridade local ou nacional, porque não terão como sobreviver". Sem subsídios estatais, muitos podem não aguentar a falta de dinheiro.
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Edmunds espera que a Ilha de Páscoa se recupere em agosto, devido à possível reentrada de turistas no local. Mas a atividade turística após o coronavírus deve ter retomada lenta. Sabrina Tuki, dedicada ao turismo da ilha há 20 anos, afirma que o desafio é de melhorar a infraestrutura e "voltar a encantar as pessoas para que possam voltar".
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