A paulista Laura Pigossi acrescentou mais um troféu à sua coleção ao derrotar a belga Hanne Vandewinkel por 2 sets a 1 (6-2, 4-6, 7-5) na final do torneio W50 de Pretória, na África do Sul, na manhã deste sábado (2). Com o resultado, a brasileira leva para casa uma premiação de 40 mil dólares e também pontuação suficiente para subir da 123ª para a 115ª posição no ranking de simples da WTA, a associação de tênis feminino.
"Foi um jogo duro. Estou feliz que consegui jogar bem nos momentos importantes. Final nunca é fácil. Estou feliz por minha atitude e garra", disse Pigossi, em declaração enviada pela assessoria de imprensa da tenista.
Este foi o terceiro título de simples na carreira de Laura Pigossi, que venceu o WTA125 de Buenos Aires e o W60 de Feira de Santana, ambos em 2023. Também no ano passado, a tenista conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Em 2021, Pigossi fez história para o Brasil ao conquistar o bronze na chave de duplas da Olimpíada de Tóquio, atuando ao lado de Luisa Stefani.
Na sequência de Pretória, a brasileira aguarda por uma chance de entrar no qualifying do WTA 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. A fase classificatória do torneio começa na segunda (4) e Pigossi precisa da desistência de alguma atleta para poder entrar na disputa.
Na noite desta sexta (1), dois brasileiros ficaram frente à frente na chave de duplas do ATP 250 de Santiago. Orlando Luz, jogando ao lado do chileno Matias Soto, derrotou a parceria formada pelo compatriota Marcelo Melo e pelo holandês Matwee Middelkoop por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7/2) e 6/2. O resultado - conquistado em cima da dupla cabeça de chave número 1 do torneio - levou Luz e Soto à decisão da competição.
É a primeira vez na carreira que o tenista brasileiro de 26 anos jogará uma final nível ATP. O confronto, previsto para começar às 21h30 deste sábado, será diante de uma parceria 100% caseira: os chilenos Alejandro Tabilo e Tomas Barrios. Na outra semifinal do torneio, eles derrotaram a dupla formada pelo brasileiro Rafael Matos e pelo colombiano Nicolas Barrientos, recém-campeões do Rio Open.
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